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Cesta Básica teve aumento de preço em Santa Cruz do Sul

Foto: Divulgação

A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de 5,38% no período de 2 de dezembro de 2020 a 8 de janeiro de 2021, passando de R$ 477,34 para R$ 503,04, informou o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Cesta Básica da Unisc. Dos 13 produtos pesquisados, apenas um apresentou redução (Leite tipo C), um praticamente estável (Batata Inglesa, com elevação de 0,01%) e os demais onze produtos apresentaram elevação de preço. Com esta elevação de R$ 25,70 em relação a dezembro de 2020, a Cesta Básica aumentou 19,005% no ano de 2020 e, no comparativo com o custo de janeiro de 2020, a elevação foi da ordem de R$ 80,33, alcançando o maior custo da série histórica do levantamento da Cesta Básica.

As maiores contribuições para esta elevação do custo da Cesta Básica Nacional foram da Carne Bovina (contribuição de 1,71%), da Banana (contribuição de 1,35%) e do Tomate (contribuição de 1,14%).
Com este custo para a Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o salário mínimo, precisa trabalhar 105,905 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou seja, 5,41 horas a mais que no início de dezembro de 2020.

A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de dezembro de 2020, pago no início do mês de janeiro de 2021, deveria ter sido de R$ 4.194,40 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.

A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.