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De mal a pior

O conteúdo era para ser outro, mas por essas coisas do destino, tive que trocar.

Ainda chove nesta manhã de quinta-feira. O volume de chuvas deve ser em torno de 20 milímetros, uma precipitação que molha, embora não vá sanar os problemas de energia elétrica que assombram e escurecem os lares dos brasileiros. Segundo o que se assiste em nível nacional, no Centro e no Nordeste os reservatórios estão muito baixos e isso faz com que tenha que se lançar mão de energia mais cara.

Com ou sem chuvas, não é só a energia que maltrata a população. Nos supermercados, os preços andam pela hora da morte. Tudo sobe. E se não for no supermercado, a estupefação surge no posto de gasolina ou no açougue com a carne de gado a preço alto e puxando os demais produtos como as de suínos e frangos.

Diante deste quadro, ainda continuamos enfrentando um governo federal com um presidente que abusa do escárnio para fazer valer o que ele chama de seus valores. Um desastre. Além da Covid-19, que matou mais de 500 mil pessoas no Brasil e que segue célere para ultrapassar os EUA em número absoluto de mortos, que com outro doido, o Trump, fez o que se reflete por aqui e nos dá pouca fé de que andaremos no caminho da normalidade em breve.

Para entender isso tudo, o Senado continua com a CPI que investiga responsabilidades no cuidado com o Coronavírus. Pelo que se viu até agora, temos a convicção de que o Ministério da Saúde serve para avalizar as elucubrações palacianas depois de se reunir com o que os senadores chamam de gabinete paralelo, que com um bando de negacionistas, buscam soluções estapafúrdias para justificar o injustificável, como foram os casos de publicação no site do MS de recomendação para o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a cura da doença e, entre outras sugestões, a de modificar a bula para forçar o uso.

Sem o aprofundamento necessário, vejo que o que se vislumbra para o futuro é a responsabilização de pessoas muito próximas ao presidente da República podendo, inclusive, ter fôlego suficiente para até incriminar Bolsonaro.

É óbvio que estes fatos colocados para a opinião pública, refletem na política e nas eleições de 2022. Com as trapalhadas no Planalto, Lula não para de crescer nas pesquisas, dando até a possibilidade de vitória em primeiro turno para o petista. É sempre bom lembrar que esse é o reflexo do momento e não um prognóstico futurista.

Diante de um tempo de 16 meses para irmos às urnas, estamos vendo que nada de muito novo aparece nos concorrentes e que a polarização entre Bolsonaro e Lula, com vantagem para o ex-presidente, está muito clara. É óbvio que muita água ainda vai passar por debaixo desta ponte e outras e várias especulações irão surgir. De certo se tem que o apresentador Huck não vai concorrer. Ele vai comandar as tardes de domingo que antes tinham o Faustão como apresentador.

O GALO NO ACESSO
Neste sábado, às 11 horas, com transmissão pelo site da Federação Gaúcha de Futebol, o FC Santa Cruz precisa tão somente de um empate contra o São Borja para subir à Divisão de Acesso em 2022 e se qualificar para em 2023 chegar de volta à elite do futebol raiz.