Início Especiais Dia da Indústria: um caminho sem volta

Dia da Indústria: um caminho sem volta

A sustentabilidade empresarial tem ganhado relevância nos últimos anos por meio de iniciativas governamentais e privadas. As organizações, independentemente do seu setor de atividade, estão percebendo que, se não contribuírem para um mundo mais sustentável, poderão ser prejudicadas e, consequentemente, afetar a todos que são impactados por elas de alguma forma. A princípio esse movimento tem sido encabeçado pelas maiores empresas, que têm recursos e grandes impactos na sociedade, mas aos poucos vem se estendendo para empresas de todos os portes.


Empresas de qualquer setor, seja de produto ou serviço, podem repensar o modelo e implementar ações sustentáveis, sempre avaliando se essa ação gera impactos positivos ou negativos. Se negativos, as organizações devem se perguntar: será que preciso implementar essa ação? Como fazer diferente e pensar de maneira macro em todos os elos que serão impactados?


Veja alguns dados que evidenciam esse caminho sem volta rumo a um cenário corporativo cada vez mais alinhado à ideia de sustentabilidade:


• 84% dos consumidores acham que as empresas só devem ter lucro se também produzirem impactos positivo (Zeno.2020);
• 80% dos brasileiros da geração Millenials acreditam que é importante trabalhar para empregadores socialmente responsáveis (ManPower Group 2020);
• 39% dos consumidores acreditam que as empresas são responsáveis por garantir produtos e serviços que sejam ambiental e socialmente responsáveis.
Nunca se falou tanto sobre sustentabilidade quanto nos tempos atuais. Isso se deve, especialmente, à divulgação de duas agendas estratégicas: ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) e ESG (environmental, social and governance – ambiental, social e governança).
Logo, precisamos incorporar nas organizações indicadores sociais e ambientais, além dos econômicos que normalmente as empresas utilizam para fazer a gestão do negócio. As políticas voltadas para a sustentabilidade são essenciais para o longo prazo das empresas e da humanidade, ou seja, a pergunta que os empresários devem se fazer não é quando agir e sim como agir.

João Vogt
Diretor de Sustentabilidade da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul