Embora o Internacional esteja sendo extremamente prejudicado na novela envolvendo o meia Oscar e o São Paulo, ele mesmo Oscar, ainda é o maior prejudicado nessa situação. O meia rompeu o silêncio e mandou uma carta ao presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. Em seu desagravo, escrito em conjunto com os seus três advogados, o meia reitera a vontade de permanecer no Inter e não mais retornar ao Morumbi, além de protestar contra a intenção do clube paulista de voltar a depositar os seus salários sem o seu consentimento.
Oscar escreve ainda que tal é ato é “ilícito” – os paulistas pretendem depositar o salário atual do jogador, que ele recebe no Inter, e não os dos tempos de São Paulo, bem mais baixo. Na carta, Oscar “estranha” as alegações do São Paulo que ele desejaria ficar no Inter por “interferência de terceiros”, e não por vontade própria. Além disso, define a ação do São Paulo como “abuso e desrespeito ao atleta de futebol, ao trabalhador e ao ser humano”.
Já o São Paulo insiste em exigir uma conversa pessoal com o jogador. Entende que só assim saberá qual é o real sentimento dele para voltar ou não ao Morumbi.
Na manhã desta quarta-feira, 25, depois do meia enviar carta ao presidente Juvenal Juvêncio, o diretor de futebol Adalberto Baptista voltou a firmar discurso de encontro com Oscar. Ele, inclusive, está disposto a ir até Porto Alegre.
“Nós não vamos nos pronunciar sobre qualquer manifestação que não seja vinda do Oscar, nem ele assinando coisas que o advogado pede. Queremos um diálogo franco e aberto com ele”, afirmou o diretor, no CT da Barra Funda.
