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Média móvel de óbitos por Covid no Estado é a menor desde junho de 2020

Foto: Divulgação

Com nove casos, o Rio Grande do Sul registrou na terça-feira, 14, a menor média móvel de óbitos por covid-19 em um ano e meio. A última vez em que o Estado havia atingido o patamar havia sido em 14 de junho de 2020. Nas duas datas, o números de óbitos registrado foi o mesmo: dois. 

O número ainda é passível de modificação, já que é comum a comunicação das mortes em outras datas pelos municípios. Mas é sintomático do momento da epidemia no Estado, com 87% da população adulta (70% da população em geral) já tendo recebido as duas doses ou a dose única, que garantem o esquema vacinal completo, até a última quinta-feira, 9, data da última atualização pelo Ministério da Saúde.

Além dos dados sobre mortalidade, o Estado também apresenta nessa quarta-feira, 15, 1.435 leitos de UTI covid livres, uma dos maiores disponibilidades em toda a pandemia. Também a quantidade de leitos comuns ocupados nesta quarta-feira é uma das menores nos últimos 18 meses.   

“Temos que comemorar a vida”, comentou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “Chegar a este resultado só foi possível porque tivemos muitas atitudes e vamos continuar tendo”. 

Ela aponta principalmente o avanço da vacinação como redutor do número de casos e de óbitos. O foco da Secretaria da Saúde no momento é atingir pelo menos os 95,7% com a primeira dose entre os gaúchos acima de 18 anos.

Em novembro, levantamento da Secretaria da Saúde apontou que 92% dos óbitos por coronavírus no Estado na faixa etária até 39 anos ocorreram com pessoas sem o esquema vacinal completo. Entre os idosos, 99% das mortes por Covid-19 são entre pessoas sem a vacinação de reforço. Os dados servem de alerta para que a população volte aos postos para completar o esquema básico de duas doses e para que as pessoas acima de 60 anos façam a terceira dose. 

 “Estamos em busca de todos que estão com atraso, fornecemos regularmente aos municípios a lista de todo mundo que está com atraso, o que facilita a busca ativa”, comentou Ana Costa. “Precisamos estar focados nas pessoas com maior risco de morrer, que são os adultos que ainda não tomaram segunda dose e os idosos e imunossuprimidos que não tomaram o reforço”.