Início Educação Nesta semana, 14 escolas estaduais retomam aulas em Santa Cruz

Nesta semana, 14 escolas estaduais retomam aulas em Santa Cruz

De forma gradativa, estabelecimentos de ensino atendem de forma presencial. Apenas um educandário não retornou

Luciana Mandler
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Escola Goiás retornou às atividades nessa terça-feira, 23, atendendo os protocolos necessários. Foto: Rolf Steinhaus

De forma gradativa, as escolas estaduais de Santa Cruz do Sul e região retomam as aulas presenciais. Na terra da Oktoberfest, dos 19 educandários, 14 voltaram às atividades nesta semana, entre 23 e 25 de novembro. Monte Alverne, Goiás, Bruno Agnes, Felippe Jacobs, Gaspar Bartholomay, Guilherme Simonis, Nossa Senhora de Fátima, Professor José Wilke, Alfredo José Kliemann, Ernesto Alves de Oliveira, Nossa Senhora do Rosário, Professor Affonso Pedro Rabuske, Santa Cruz e Willy Carlos Fröhlich são as escolas.

Os estabelecimentos de ensino Luiz Dourado, Petituba, Sagrada Família e Nossa Senhora da Esperança voltaram na semana passada. Apenas a José Mânica, que ofereceu o retorno presencial para os 9º anos do Ensino Fundamental e 3º anos do Ensino Médio, por uma situação de espaço físico não terá aulas presenciais, seguindo de forma remota, na plataforma digital como já vinha acontecendo por decisão de alunos e familiares, conforme o coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura.

Moura avalia um retorno tranquilo, tendo em vista que as escolas já vinham se organizando. “Todas atenderam e vêm atendendo os protocolos necessários”, aponta. “Cabe ressaltar que é muito baixo o número de alunos que estão retornando”, frisa.

NO DIA A DIA

Na escola Goiás, por exemplo, o retorno ocorreu na terça, 24. Conforme a diretora Claudia Hubner Kappaun, o educandário recebe entre 30 e 40 alunos por dia. Como há poucos alunos inscritos para as aulas presenciais, não se precisou abrir novas turmas. A diretora explica que numa semana as aulas ocorrem na segunda, quarta e sexta e na semana seguinte, na terça e quinta-feira. “São poucos alunos. Há turmas com um aluno, outras turmas com 10. Varia”, salienta.

Para que não haja aglomeração, os alunos do Ensino Fundamental dos anos iniciais entram primeiro nas salas de aulas, após, é a vez dos estudantes dos anos finais e por fim, as turmas do Ensino Médio. Ao chegarem na guarita, os alunos passam álcool gel. Entram no educandário, passam novamente álcool gel, é verificada a temperatura, os estudantes limpam os pés no tapete higienizado e então vão para a sala de aula.
Além das aulas presenciais, todos os alunos recebem atividades pela plataforma virtual, a fim de que nenhum estudante seja prejudicado, já que o retorno não é obrigatório. As aulas presenciais acabam servindo mais como um reforço para aqueles estudantes que têm dificuldade.

CARGA HORÁRIA

Em relação às atividades, o coordenador Moura reforça que as escolas têm autonomia pedagógica/ administrativa, seguindo as diretrizes da mantenedora para gerenciar se as turmas vão dia sim, dia não. Ou seja, alternando. Ou semana sim, semana não. “O que deve fechar é a carga horária diária e semanal dentro da proposta de ensino híbrido”, aponta.