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Saldo de empregos cresceu em Santa Cruz

Dados divulgados pelo IBGE mostram que cidade ampliou o número de ocupados de 2014 a 2018

Grasiel Grasel
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Área da Saúde Humana e Serviços Sociais foi a que mais gerou empregos no período – Divulgação/Assessoria HSC

De acordo com dados do Central de Empresas (Cempre) divulgados na última quarta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Cruz do Sul foi o segundo município do Rio Grande do Sul a manter o melhor saldo de empregos formais no período de 2014 a 2018. No entanto, o número de assalariados subiu apenas em 484 vagas no período, que foi de forte queda para muitas cidades gaúchas.

No levantamento, dados apontam que somente Montenegro ficou na frente de Santa Cruz, somando um total de 1.988 novas vagas, número quatro vezes maior. Em contrapartida, os municípios que mais perderam no saldo de empregados somaram um número negativo muito maior. Somente em Porto Alegre, a cidade que mais perdeu trabalhadores, foram 90.130, ou seja, 45 vezes mais vagas perdidas do que criaram os montenegrinos.

Em Santa Cruz do Sul, as áreas que mais criaram oportunidades no período foram Indústrias extrativas (196), que envolve extração de minerais e gases; Administração pública, defesa e seguridade social (445), que são basicamente cargos públicos; e Saúde humana e serviços sociais (603), que diz respeito às empresas do ramo da saúde, como hospitais, e que prestam serviços como os de abrigos para idosos.

Já as que mais perderam pessoas assalariadas foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-529), que engloba bancos, seguradoras e outras instituições financeiras; Atividades administrativas e serviços complementares (-778), que envolve principalmente o setor de serviços de administração de empresas; e Alojamento e alimentação (-2038), que diz respeito a hotéis e restaurantes.

Número de empresas também subiu

Enquanto no período o número de empresas em atividade também caiu a nível nacional (-3,24%) e estadual (-4,67%), Santa Cruz do Sul apresentou crescimento no número de empresas (2,02%). As áreas em que o saldo de empresas abrindo as portas foi mais positivo foram Atividades imobiliárias (83), que abrange todo tipo de organização do ramo de compra, venda e aluguel de imóveis; Educação (96), que vai desde escolas a empresas de apoio às instituições de ensino; e Saúde Humana e Serviços Sociais (131).

Por outro lado, as áreas que tiveram o maior saldo de empresas fechando as portas foram Indústrias de transformação (-49), que envolvem principalmente a fabricação de alimentos, bebidas, produtos têxteis, químicos e outros; Outras atividades de serviços (-111), que engloba principalmente organizações associativas, sindicais e religiosas, bem como empresas de manutenção e outros serviços pessoais; e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-210), no qual estão empresas do ramo do comércio atacadista e varejista, bem como de comércio e reparação de veículos, como concessionárias e oficinas.

Os dados abrangem levantamentos do Cempre, que são divulgados anualmente, levando em consideração o último ano pesquisado, 2018. Mais informações sobre os números apresentados podem ser encontradas no portal Sidra, do IBGE, na sessão do Cadastro Central de Empresas.