O dia do estudante é comemorado em 11 de agosto, a mesma data em que foram instituídos os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do Brasil, por Dom Pedro I, no século XIX – um em São Paulo e o outro em Olinda, posteriormente transferido para Recife. Em razão dessa marcante decisão, Celso Gand Ley, cem anos após a criação desses cursos, em 1927, indicou a data para se tornar o dia do estudante.
Porém, antes da criação desses cursos, a faculdade mais próxima do Brasil era em Portugal, na cidade de Coimbra, e quem quisesse estudar em nível superior tinha que ir para lá ou para outras localidades da Europa, a fim de concluir seus estudos. Vários presidentes do nosso país, artistas e escritores se formaram nesses cursos.
As turmas iniciantes tinham poucos alunos e as estruturas das escolas eram bem simples, com salas feitas de taipa, no prédio do Convento de São Francisco. No ano de 1934 o curso foi incorporado pela Universidade de São Paulo (USP).
VIDA DE ESTUDANTE
Em qualquer idade, estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas para que isso aconteça um estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala, bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar os conteúdos que foram passados em aula.
No Brasil, a educação é um problema social, pois não atende a demanda da quantidade de crianças e jovens que deveriam ingressar nos estudos. As escolas não possuem estrutura física adequada, além de faltar muitas vagas, fazendo com que um grande número de crianças e adolescentes não tenham a oportunidade de estudar.
A educação é uma responsabilidade dos governantes e está na Constituição do nosso país, mas ainda está muito deficitária, com professores mal remunerados e um ensino de pouca qualidade. Tudo isso favorece a evasão e a repetência escolar.
(Fonte: www.brasilescola.com)
Agência Brasil

Fies já atendeu 760 mil estudantes
Os contratos do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) com o Banco do Brasil já alcançaram R$ 11 bilhões e beneficiaram 310 mil estudantes desde 2010. Os dois agentes financeiros do Fies são o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Juntos, já promoveram a assinatura de 760 mil contratos, com um investimento total aproximado de R$ 25 bilhões até o fim de 2012.
“As mudanças no Fies ajudaram a alcançar essa marca”, afirma José Henrique Paim, secretário-executivo do Ministério da Educação. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o agente operador do Fies em 2010. Na época, foram estabelecidas novas regras, que impulsionaram a procura pelo financiamento estudantil, como a redução dos juros para 3,4% ao ano e o aumento do prazo de carência (18 meses) e de amortização (três vezes o período financiado, acrescidos de 12 meses).
NECESSIDADES DO ESTUDANTE
O Fies também se adequa às necessidades do estudante. Desde 2010, o pedido de financiamento pode ser feito em qualquer período do ano. Em 2010, foram firmados 75,9 mil contratos. Em 2011, o número saltou para 153,5 mil até chegar, em 2012, a 368,8 mil. Do total de 598,3 mil contratos firmados entre 2010 e 2012, o curso mais procurado é o de direito, com 94 mil contratos, seguido de administração (50 mil), enfermagem (47 mil) e engenharia civil (37 mil). Segundo Paim, a expectativa para este ano é firmar mais 400 mil contratos.
“O Brasil despertou para a questão educacional e as medidas que incentivam o acesso à educação superior – entre elas, Fies, Prouni (Programa Universidade para Todos) e expansão das instituições federais de ensino superior – vão garantir que o país alcance outro patamar de desenvolvimento”, enfatizou Paim.
QUEM PODE TER O FIES?
Podem requerer o financiamento os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) oferecidos por instituições de educação superior participantes do Fies. Os candidatos ao benefício devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O programa financia de 50% a 100% dos encargos educacionais, de acordo com a renda familiar mensal bruta e com o comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Apenas estudantes com renda familiar mensal bruta de no máximo 20 salários mínimos podem requerer o financiamento, de acordo com as normas estabelecidas na página do Fies na internet.
(www.fnde.gov.br)
Geyson Magno















