A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de 3,26% no período de 05 de novembro a 05 de dezembro de 2013, passando de R$ 262,39 para R$ 270,97. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução de preço e sete elevação de preço.
Segundo o subcoordenador do Curso de Ciências Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul, professor Silvio Cezar Arend, as maiores contribuições para esta elevação do custo da Cesta Básica Nacional foram do Tomate (contribuição de 3,76%) e do Feijão Preto (contribuição de 0,26%). Neste levantamento os produtos que contribuíram para frear a elevação da Cesta Básica foram o Leite Tipo C (contribuição de – 0,63%) e a Banana (contribuição de – 0,38%).
Com este custo para a Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o Salário Mínimo, precisaria ter trabalhado 87,92 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos.
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A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo DIEESE, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de novembro de 2013, pago no início de dezembro, deveria ter sido de R$ 2.259,38 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.