Alyne Motta
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Na tarde de terça-feira, 18 de junho, aconteceu o anúncio da patrona dos Festejos Farroupilhas de Santa Cruz do Sul. Maria Nilza de Oliveira Paz foi escolhida, por unanimidade, pela comissão organizadora. O anúncio foi feito pelo presidente do evento, Luiz Clóvis Vieira.
Radicada em Santa Cruz do Sul desde 1970, Maria Nilza foi uma das idealizadoras do Festival do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), criado para evitar a evasão. Posteriormente, o festival foi ampliado e transformou-se no Festival Gaúcho de Arte e Tradição (Fegart), hoje Encontro de Arte e Tradição Gaúcha (Enart).
Apaixonada por tradicionalismo, já coordenou, por três vezes, a Semana Farroupilha de Santa Cruz do Sul. O anúncio foi realizado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência e Tecnologia de Santa Cruz do Sul, na presença da comissão dos Festejos Farroupilhas.
Alyne Motta
Pedagoga foi anunciada como Patrona dos Festejos Farroupilhas por Luiz Clóvis Vieira (E) e César Cechinato (D)
A escolha da patrona aconteceu por unanimidade. “Só temos que agradecer a Maria Nilza por tudo que fez pelo município. O tradicionalismo pertence a todos e, com esta homenagem, queremos resgatar as pessoas e as histórias”, declarou Luiz Clóvis Vieira, que também é coordenador da 5ª Região Tradicionalista (RT).
RECONHECIMENTO
Segundo Vieira, os pioneiros muitas vezes são esquecidos. “Precisamos resgatar aqueles que foram os precursores, que fizeram quando ninguém sabia fazer. E hoje damos mais um passo para que isso aconteça”, explicou o coordenador da 5ª RT e presidente dos Festejos Farroupilhas em Santa Cruz do Sul.
Alyne Motta
Comissão organizadora esteve representada no anúncio da patrona
Honrada pela escolha, Maria Nilza declarou que aceitou o convite pelos filhos. “Mais do que trazer os adultos para dentro da escola, busquei valorizar os Centros de Tradições Gaúchas (CTG). Esta homenagem que recebo é por aqueles que me incentivaram: os meus filhos”, declarou a pedagoga.
Na década de 80, Maria Nilza buscou, junto aos CTGs, uma forma de que a arte e a cultura despertassem o interesse dos alunos, dentro e fora da sala de aula. “Só tenho que agradecer, pois é através dela que sinto o reconhecimento e a valorização de tudo que eu já fiz”, finalizou a patrona.














