Lucca Herzog
Divulgação
Com lançamento marcado para amanhã à tarde, 15h30, na Livraria Iluminura, o livro Fumaça boa como chimarrão promete aos leitores um mergulho nas memórias da cidade de Rio Pardo. Haverá uma breve conversa sobre o processo de criação do livro, leituras de trechos e, claro, autógrafos.
A obra
Ao longo de capítulos de histórias de Rio Pardo, pelas palavras e memórias do avô Aristides – o lendário Socó, José Luz aproxima a cidade de um lugar de encanto e fantasia: “Documentar essas histórias é fundamental para preservar a identidade de Rio Pardo e de seu povo”.
Como observa o autor, a tradição oral é efêmera, e muitas histórias se perdem com o tempo. Transformá-las em livro é uma maneira de manter viva a magia, a fantasia e a cultura: “Dá aos moradores, e às futuras gerações, a oportunidade de reconhecer a beleza e a singularidade do seu próprio lugar, de sentir orgulho e se encantar com a própria história”.
Além das histórias e tradições veiculadas oralmente, o livro traz diversos fatos e informações históricas sobre pessoas e sobre a cidade. Para a escrita da obra e a reconstrução do passado, o autor conta que buscou registros, documentos, relatos antigos e tudo que pudesse confirmar ou enriquecer as histórias que ouviu do avô e de outros moradores. “Foi um equilíbrio delicado entre manter a autenticidade das lendas e respeitar os fatos históricos”, relata. “Cada descoberta adicionava uma camada de profundidade à narrativa, fazendo com que o livro não fosse apenas uma memória afetiva, mas também um registro histórico de Rio Pardo”.
