Início Editorial A revolução do streaming

A revolução do streaming

Para quem gosta de filmes, os serviços de streaming representam uma excelente opção. Esta tecnologia já se popularizou, e a concorrência entre as empresas que estão tomando conta do mercado será cada vez mais acirrada. A Netflix saiu à frente nesta corrida, mas outros serviços estão surgindo, o que proporciona novas opções para o público. Lançado em novembro, a Disney+ (que ainda não chegou ao Brasil) atingiu a marca de 41 milhões de downloads somente em celulares. O número é referente aos dois primeiros meses de funcionamento do serviço, conforme divulgado pela empresa de inteligência Sensor Tower.
Em 60 dias, a Disney+ faturou 97,2 milhões de dólares. Neste ano, a WarnerMedia promete lançar seu serviço de streaming, que foi batizado com o nome de HBO Max. No Brasil, o Grupo Globo possui o Globo Play, que conta com um catálogo extenso de novelas, séries e filmes, apresentando diversas produções nacionais e internacionais. A Amazon já se consolidou neste mercado com o Prime Video.
Toda essa movimentação no mercado de streaming reforça a ideia de que estamos diante de uma revolução na forma de assistir filmes e outras produções audiovisuais. Na década de 2000, o Youtube (que segue firme e forte em 2020) já ditava essa tendência. Curiosamente, o Youtube ainda disponibiliza filmes clássicos de forma gratuita, além da variedade intensa de vídeos aos quais já estamos acostumados. O que se percebe claramente, há vários anos, é que a tecnologia dos DVDs ficou para trás. A televisão está perdendo um público significativo ao longo dos anos. Os cinemas também sofrem com a concorrência do streaming. Mas as mudanças são parte de uma realidade cronológica maior. Afinal, houve tempo em que não tínhamos nem TV ou cinema. Claro que não é salutar uma ditadura do streaming, pois a experiência no cinema se mantém diferenciada.