Diego Dettenborn – [email protected]
Manhã de intensas emoções e comprovação de bons resultados no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Nesta quarta-feira, 11 de setembro, cerca de 500 alunos estiveram presentes na solenidade de formatura do Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência (Proerd). Na ocasião foram também premiados com medalhas de bronze, prata e ouro os alunos que obtiveram as melhores notas no concurso de redações. A cerimônia enfatizou o bom trabalho realizado pelo 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Santa Cruz do Sul. O Proerd Surgiu nos Estados Unidos e atualmente é desenvolvido em mais de 50 países ao redor do mundo. No Brasil, o programa teve seus primeiros passos nos primeiros anos da década de 90 através da Polícia Militar do Rio de Janeiro, já no Rio Grande do Sul foi em 1998 que o Programa foi implantando.
Contemplando crianças de 5ª a 8ª série, a ação já tem eficácia e resultados comprovados também em solo santa-cruzense. Os instrutores são policiais militares do 23º BPM habilitados, que realizam instruções para as crianças durante um período de dez semanas.
“A primeira sugestão que os alunos recebem é o modelo de tomada de decisão Proerd e também são passadas todas as orientações para dizer não ás drogas, para que eles vejam que não existe só a opção droga e sim opções como esporte e lazer”, destaca o capitão Hélcio Gaira, coordenador do Programa em Santa Cruz do Sul.
Rolf Steinhaus
Auditório da Unisc sediou solenidade que coroou 500 alunos com o Programa
Desenvolvido pelo 23º BPM o programa busca orientar crianças e adolescentes no que diz respeito ao álcool e as drogas. “Realizamos também um trabalho voltado para que eles resistam a pressão dos grupos, pois vivemos em uma sociedade que a todo momento somos pressionados a fazer coisas e no meio de tudo as pessoas de grupo existem e até mesmo a ideia de que se você não usar droga não tem direito de fazer parte de um determinado grupo”, revela Gaira..
“Trabalhamos também para que eles cultivem as bases da amizade. É uma experiência muito positiva, são 15 anos de trabalho e cada vez que eu chego no colégio para realizar a instrução eu noto que as crianças estão ansiosas. Se atrasar alguns minutos o instrutor já é cobrado. Para nós é uma satisfação muito grande”, ressalta o capitão. Com o auditório da Unisc lotado, ao todo 500 crianças foram certificadas no programa.
