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Agricultura | Pedagogia da EFASC vira livro

Guilherme Athayde
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Os 17 anos da Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (AGEFA), e os 16 anos da implantação da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC) serão retratados em publicação do historiador e doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), João Paulo Reis Costa. O lançamento do livro está previsto para o dia 3 de setembro, 18h30, na sede da escola, em Linha Santa Cruz.

A obra “A pedagogia da alternância como estratégia de desenvolvimento regional: A EFA de Santa Cruz do Sul” tem 305 páginas e apresentação da geógrafa santa-cruzense Virgínia Etges, e prefácio do professor Sérgio Zamberlan, um dos principais nomes da Pedagogia da Alternância no Brasil e referência na construção da EFASC no Rio Grande Sul, como primeira experiência de Ensino Médio Técnico em Agricultura/Agropecuária via Pedagogia da Alternância no Sul do Brasil.

Especialista em História do Brasil, Mestre e Doutor pela Unisc, o santa-cruzense de 43 anos lança seu primeiro livro, que nasceu a partir de sua dissertação defendida em 2012, no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da universidade. O trabalho foi premiado nacionalmente em 2013 como a melhor dissertação do Brasil, no grupo IV – tecnologias socioambientais com ênfase no combate à pobreza, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no Rio de Janeiro.

Costa participou da coordenação da EFASC entre os anos de 2002 e 2012, e atualmente é professor da instituição, uma escola comunitária fundada em 2009 que atende 140 jovens da Zona Rural no sistema da Pedagogia da Alternância, onde os alunos passam uma semana em aula e outra em casa, utilizando os conhecimentos trabalhados em sala de aula.

Segundo o autor, o modelo pedagógico da escola “parte dos estudos da realidade dos estudantes, onde eles vão conhecer a família, a comunidade, o seu entorno, mediado pelos estudos da Escola, que tem quase 20 instrumentos pedagógicos que fazem esse fluxo de informação virar conteúdo de aula. A gurizada passa a ter orgulho de onde vem, da sua história, da história da família, da comunidade em que eles vivem. São descobertas lindas que eles fazem estudando, seguindo a grande compressão educativa do Paulo Freire, de que ‘ninguém ama o que não conhece’”, destaca

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