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Amigos do Cinema apresenta "Frida"

JÉSSICA FERREIRA
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Uma personagem tão forte que garante por si só uma boa história

 

Para encerrar com chave de ouro as comemorações alusivas ao Dia da Mulher, a Associação Amigos do Cinema, estará exibindo nesta terça-feira, 29, em cima da temática feminina, “Frida” de Julie Taymor, 2002 (120 minutos). Além disso, na quarta-feira, 30, será reprisado o filme e acompanhado de um delicioso jantar com culinária mexicana no Restaurante Hilda G, iniciando às 19h com mesa de entrada, sendo a exibição do filme às 19h30min e o jantar logo após.

Na terça-feira, como de costume o filme será exibido no auditório do Sindibancários, às 19 horas. Entretanto, na quarta-feira, o filme estará sendo exibido no Restaurante Hilda G, localizado na Rua Marechal Deodoro, 1053 – Centro. O valor do jantar será de R$ 45,00 para associados e R$ 55,00 para não associados. As vagas são limitadas, por isso, para reservas de ingressos, basta entrar em contato pelo fone (51) 3715-6063.

Frida Kahlo (1907-1954)

Há personagens e artistas que, de tão fortes e complexos, garantem uma boa história – na qual é traçada em filmes e livros. O que é o caso de Frida Kahlo (1907-1954), que foi um dos principais nomes da história artística do México, considerada ainda a primeira artista surrealista da América Latina.

Sentimentos, dor e tragédia perseguiram Frida, interpretada por Salma Hayek, por tuda sua vida. Ainda cedo, em sua infância, a poliomielite lhe deixou uma das pernas mais curta; na adolescência, um acidente com o bonde que a trazia de volta de volta da escola rendeu fraturas na bacia, meses prostrada na cama e uma série de cirurgias ortopédicas mal sucedidas. Ainda sim, sua vida adulta ainda lhe reservaria outras desgraças. Conceituada e aclamada como pintora, ele teve um agitado casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush), além de várias outras mulheres.

Em suma, Frida foi uma dessas personagens maiores do que a vida, em comportamento, sexualidade, arte, política, num tempo em que tudo isso ainda não tinha virado moda. Por isso, não há dúvidas de que sua vida valeria um filme, ainda mais que a sua história e os manuais de arte muitas vezes lhe fazem a injustiça de colocar sua pintura extremamente criativa e pessoal como um mero rodapé do mais celebrado Rivera.