Início Geral Casa das Artes: “Feições da imagem” abre para visitação

Casa das Artes: “Feições da imagem” abre para visitação

Mostra conta com obras de 44 artistas e ficará exposta na Regina Simonis até o dia 16 de agosto

Foto: Ana Souza
Exposição será aberta neste sábado e busca fomentar novos olhares e criações sobre o retrato

Ana Souza
[email protected]

A partir deste sábado, 16, uma nova mostra está aberta para visitação na Casa das Artes Regina Simonis, no centro de Santa Cruz do Sul. Com realização da Associação Pró-Cultura, ocorre vernissage das 11 às 13 horas, com a presença de 16 dos 44 artistas que integram a exposição “Feições da imagem: a vida transformacional do retrato”, sob curadoria de Ana Zavadil. As obras ficarão no espaço, na Rua Marechal Floriano, 651, até o dia 16 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e aos sábados, das 10 às 16 horas.


A exposição tem como objetivo fomentar novos olhares e criações sobre o retrato. O desafio foi lançado a partir das perguntas: “Como é o retrato neste novo século?” e “Como ele fala de nossa época, de nossa cultura e deste ser que está aqui e agora?”. São 44 artistas e as obras apresentam-se em diferentes tamanhos e formatos, suportes e linguagens: livro de artista, pintura, fotografia, gravura, objeto, cerâmica, desenho e bordado. A realidade dos dias atuais inspirou os artistas, como a pandemia, o isolamento, os novos desafios e o ato de se reinventar.


Na história da arte, o retrato passa por muitas transformações e vai desde a semelhança fiel, em seus primórdios, até chegar a questões mais profundas, como a fragmentação e o simulacro na contemporaneidade. A exposição pretende mostrar como o artista deste novo século representa o retrato.


“No século 15, o retrato abordava o poder, o prestígio e a posição social do indivíduo na sociedade. As roupas, os objetos ou os símbolos que se viam na cena do retratado estavam diretamente ligados à importância desse sujeito e aos anseios da burguesia em projetar imagens de suas vidas privadas. A representação fiel percorreu a história da arte até a modernidade, devido aos novos acontecimentos, como a fotografia e a Revolução Industrial, em que o trabalho braçal foi substituído por máquinas em grande escala. Esse fato trouxe a aceleração à vida cotidiana. Então, a realidade da obra de arte também se modifica, uma vez que surge a multiplicação das imagens”, explica Ana Zavadil, curadora e historiadora da arte brasileira moderna e contemporânea, graduada em Pintura e em História, Teoria e Crítica de Arte pela Ufrgs, e mestre em História, Teoria e Crítica de Arte pela UFSM.

Os expositores

Alenir Alpiaz, Alexandra Eckert, Anete Schröder, Beatriz Dagnese, Dani Remião. Débora Irion, Denise Marcolin, Edson Possamai, Esther Bianco, Giovana Hemb, Jean Bastos, Jussara Moreira, Karina Koslowski, Kika Costa, Leila Knijnik, Leonardo Kerkhoven, Lisi Wendel, Lu Gaudenzi, Mara Galvani, Márcia Marostega, Maria Paula Giacomini, Marina Ramos, Marinelsa Geyer, Mario Schuster, Mery Bavia, Myra Gonçalves, Mônica Furtado, Nadiamara Paim, Natalia Bianchi, Neca Lahm, Odilza Michelon, Paola Mesquita, Regene Rocha, Ricardo Giuliani, Rosirene Mayer, Sandra Kravetz, Silvia Brum, Simoni Coelho, Sonia Loren, Susan Mendes, Thiago Quadros, Vera Reichert, Wischral e Zulaine Santos