Clima: Chuva causa alagamentos em diversos pontos da cidade

Diego Dettenborn – [email protected]

 

 

A chuva realmente marcou o segundo semestre de forma negativa em Santa Cruz do Sul. Menos de um mês atrás a intensidade das águas, granizo e o forte vento destelharam casas, alagaram ruas e destruíram plantações na região dos Vales. Na última quinta-feira, 5 de novembro, mais uma vez danos foram causados em virtude da chuva. No entanto o que mais chamou a atenção foram os alagamentos no perímetro urbano. Ruas centrais e de bairros próximos ao centro ficaram totalmente cobertos pelas águas. A estação meteorológica da Unisc registrou 57 milímetros somente na quinta-feira. O número representa mais da metade do previsto para o mês inteiro de dezembro, que é de 110 milímetros. 

 

 

 

 

 

A chuva que teve início ainda na madrugada ocasionou os alagamentos mais intensos por volta das 8h30. Na rotatória da Oktoberfest, no Bairro Santo Inácio e em ruas centrais como a Tenente Coronel Brito a água chegou a tomar conta das duas vias dificultando até mesmo a passagem de veículos automotores.  Mesmo para quem é leigo no assunto, foi possível diagnosticar que o verdadeiro problema referente a estes alagamentos é o acúmulo de lixo nos bueiros. O secretário de Planejamento e Gestão Jéferson Gerhard destaca o que pode ser feito a partir do momento em que forem apontados as áreas críticas. “É um trabalho conjunto das secretarias e defesa civil. A partir do momento em que foram diagnosticados os pontos mais críticos da nossa cidade a secretaria de planejamento começa atuar com objetivo de solucionar o problema. Assim como aconteceu no Bairro Várzea que até um tempo atrás era extremamente crítico, atuamos lá e conseguimos diminuir o problema”. Já o Tenente Coordenador da Defesa Civil José Joaquim Dias Barbosa destaca que ainda serão realizados alguns encontros entre membros de uma comissão formada por integrantes das secretarias de Planejamento, Meio Ambiente, Defesa Civil e uma Arquiteta e Urbanista. “Vai ser realizado um mapeamento que vai constatar quais são as áreas de risco e onde estão os prováveis problemas. Nos últimos anos não houveram chuvas como as deste semestre, agora chuva está mais intensa”.