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Comunicação da Unisc cria acervo histórico na internet

Quem deseja matar a saudade do tempo de estudante do curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) agora tem a oportunidade de fazê-lo. Para isso, basta acessar o site hipermidia.unisc.br/acervoa4. Nele, os interessados encontrarão as publicações: Básica (1997/2 a 2005/2), DizAí (2009/01 a 2012/1), BICS (2000/1 a 2005/2), Exceção (2006/1 a 2012/1), Página 7 (1997/1 a 2008/2), Passageiro (1997/1 a 2005/2) e Unicom (1997/1 a 2012/1).
O responsável pelo trabalho é o agora formado jornalista pela Unisc, Willian Ceolin, orientado pelo professor Hélio Etges, no período de um ano, incluindo o tempo em que estava matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado em Jornalismo, no segundo semestre de 2011. Devido a quantidade de material a ser copiado, o trabalho foi concluído apenas no início do segundo semestre de 2012. “A ideia foi digitalizar o material e disponibilizar on-line para que esta história não se perdesse e ficasse à disposição de qualquer pessoa”, explica Ceolin. Ele lembra que a execução do projeto foi trabalhosa por dois motivos: o acervo é enorme e ainda era preciso desenvolver um sistema para facilitar o cadastro e o acesso dessas informações.
O coordenador do curso de Comunicação Social da Unisc, Demétrio Soster, disse que essa é uma excelente notícia. “Se nós temos mais memória, e mais memória disponível, as pessoas que frequentam o curso sejam alunos, professores, funcionários e visitantes, nós temos identidade mais fortalecida. A identidade passa pela percepção de quem somos, de entender quem nós somos. Tem relação com o que foi feito ontem, não só o que está se fazendo hoje, até para saber o que faremos amanhã”, salienta.
Willian Ceolin, que concluiu o curso no primeiro semestre de 2012, disse ainda que espera que o trabalho tenha continuidade e que o acervo continue sendo alimentado pelo Agência A4. Com o acervo virtual, lembra que é possível conhecer o trabalho desenvolvido no passado. “O registro de memórias é uma maneira de preservar a história do curso e da própria passagem dos acadêmicos por lá. Daqui a alguns anos você pode olhar lá e perceber o que mudou na comunicação, na maneira como os acadêmicos se expressam e apresentam a informação”, conclui.