LUANA CIECELSKI
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Desde a última terça-feira, 24 de novembro, Santa Cruz do Sul tem dez semáforos a mais em funcionamento no centro da cidade. Eles foram instalados em três pontos da rua Thomaz Flores: nos cruzamentos com as ruas João Werlang, Senador Pinheiro Machado e Fernando Abott. Nos três locais, diariamente, há uma grande movimentação de veículos, principalmente daqueles que circulam entre a área central e o bairro Margarida Aurora.
De acordo com o chefe da Divisão de Transportes da Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos, Matheus Ferreira, havia muita reclamação por parte dos motoristas que vinham do centro e tentavam ingressar na rua Thomas Flores. “A espera era muito grande e alguns relatos davam conta de que ela chegava a 15 minutos nos horários de pico”, justificou. “Era comum ver motoristas que se arriscavam e acabavam atravessando na frente dos demais”.
A secretaria acredita que agora isso não deve mais acontecer. No entanto, através das redes sociais, alguns moradores logo manifestaram desagrado. O problema, que foi constatado pela redação do Riovale Jornal, é que quando a sinaleira localizada no cruzamento com a rua Senador Pinheiro Machado fecha para os que estão na Thomaz Flores, o congestionamento de veículos chega até a rua do Moinho e algumas vezes passa. Nesses casos os motoristas que desejam entrar ou sair dessa rua precisam aguardar.
Um motorista que preferiu não se identificar, morador do bairro Margarida, disse que utiliza a rua do Moinho diariamente e que não gostou da instalação do semáforo. “Acho que estava bom antes. Não tinha a necessidade de mudar, não. Eu acho que vai ficar muito trancado o trânsito ao invés de organizado”, expressou.
No entanto, Ferreira considera que a espera dura apenas o tempo que a sinaleira está fechada, o que não é muito, e que os motoristas precisam levar em consideração a segurança que o semáforo proporciona. Também é valido lembrar que o ideal é que os carros que estão esperando a sinaleira abrir não permaneçam parados em frente à rua de forma a não trancar o cruzamento, mas deixem um espaço de distância naquele local para que a circulação permaneça livre pelo menos para quem vai ingressar em direção ao bairro.
Matheus também esclareceu que o tempo de abertura das sinaleiras vai funcionar de acordo com os horários do fluxo. “A mudança de sinal é coordenada por satélite e vai ter tempos diferenciados ao longo do dia. Na parte da manhã e no início da tarde, quando o fluxo dos carros está maior no sentido bairro-centro, a sinaleira vai ficar mais tempo aberta para esses carros. No horário do meio-dia e no fim da tarde, quando o fluxo é maior em direção ao bairro, será o contrário”, esclareceu.
Onda Verde
Outra novidade é que as sinaleiras da Thomaz Flores, de acordo com Ferreira, já estão funcionando com o sistema Onda Verde. A exemplo do que já acontece na rua Tenente Coronel Brito, os motoristas que passarem pela primeira sinaleira verde e seguirem dentro do limite de velocidade que é de 40 quilômetros por hora, encontrarão as demais sinaleiras também abertas.
“Isso também vale para quem vem pela Senador Pinheiro Machado e ingressa na rua Thomas Flores em direção ao bairro. Ele vai encontrar a sinaleira do cruzamento com a João Werlang aberto também”, afirmou Ferreira.
