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Dia do Estudante | O Dia do Estudante e a promessa de novos horizontes

Alunos da Educar-se avaliam as novas perspectivas para a educação

Para Frederico e Keyla, a escola não é só estudo; é também projeto
de vida
Lucca Herzog

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O estudante é o futuro de nossa sociedade, e vice-versa. Em ocasião do Dia do Estudante, celebrado no dia 11, conversamos com os líderes do Grêmio Estudantil da Escola Educar-se, Keyla Ravat e Frederico Assman, para entender melhor o lugar que eles ocupam na atualidade, e como enxergam a importância de seu protagonismo no espaço em que convivem.

Há quanto tempo estudam na Educar-se?

Keyla – Vai fazer dois anos. É bem recente, mas eu me encontrei bastante aqui. A maior mudança que eu percebi, foi ter o campus universitário, onde temos acesso aos laboratórios, ao microscópio, por exemplo. Não é uma escola comum, que te faz pensar dentro da caixa. A Educar-se leva muito esse pensamento de um preparo para o mundo, para a sociedade. Às vezes, em outras escolas, tu aprende o que está ali, no caderno. Acho que te faz pensar além disso, trazendo novas ideias, novas visões.

Eu sempre tive certeza de que esta era a escola que queria. Temos, aqui, as matérias eletivas, por exemplo, que tu escolhe fazer. Eu pude escolher design. No ano passado, tinha a “cena do crime”, e também teve artes plásticas. Quando eu falei para minhas amigas que não são daqui, elas ficaram chocadas, acharam muito bom, e queriam isso na escola delas. Achei isso muito inovador, um diferencial enorme.

Frederico – Para mim, faz nove anos. Logo antes de eu entrar na Educar-se, minha mãe e minha avó fizeram uma pesquisa, pra ver qual seria a escola mais apta a me preparar para o mercado profissional. E, entre as escolas, a Educar-se estava no topo, por ser uma escola que sempre acolhe. Não estuda só a matemática, só para te ensinar a passar em um concurso, mas te ensina também coisas da vida, a como lidar com tudo.

Acho que, entre as escolas de Santa Cruz, a Educar-se é a mais preparada. Podemos escolher, como a Keyla comentou, algumas áreas que podemos seguir. Uma delas, que eu faço, é a educação financeira, que me prepara para o mercado de trabalho, para aprender coisas que, nas escolas convencionais, eu não aprenderia. Sem contar com os espaços amplos que temos aqui, por ser na Unisc, com a biblioteca, as piscinas, quatro tipos de campo. É algo bem acolhedor. Sempre quando me perguntam sobre a escola, respondo que tem muito além do que é a Educar-se.

Como está sendo essa participação no Grêmio Estudantil?

Frederico – É a primeira vez em que participo. E, além disso, é muito importante pra escola esse processo de democratização, de votação. Teve duas chapas que concorreram, com palestra no auditório, debates. São quase 700 alunos que precisamos representar, escutar, porque vai muito além do que a gente pensa, é o que todos pensam. Acredito que isso é muito importante para nós, para entendermos o posicionamento dos outros, e não só o nosso.

Keyla – Está sendo uma experiência incrível, bem diferente. Pra mim é essencial ter em todas as escolas, para trazer os estudantes nesse mundo de sociedade, de democratização, e pra gente foi um crescimento pessoal, com mais experiências, responsabilidades, organização, ao pensar em propostas para a escola, ouvir os estudantes e representá-los como um todo. Aprendemos muito com isso.

E vocês já sabem o que querem fazer, cursar no futuro?

Keyla – Eu ainda estou neste processo, de saber o que eu gosto e não gosto, para aí poder tomar uma decisão.

Frederico – Eu sou muito da parte de exatas, porém vou fazer Direito. Por incrível que pareça, eu gosto muito de Direito, de estudar as leis dos países, e acredito que vou seguir nessa área. Estou em dúvida entre Direito e Engenharia, mas provavelmente será o Direito.