Início Geral Duplicação da 287 | Amvarp cobra a regularização dos acessos

Duplicação da 287 | Amvarp cobra a regularização dos acessos

Mobilidade de produtores rurais preocupa municípios lindeiros à rodovia duplicada

Assunto foi levado por gestores públicos ao Ministério Público ontem à tarde – Foto: Divulgação

A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) voltou a cobrar atenção às condições de mobilidade nos trechos da RSC-287 que atravessam áreas produtivas da região. Em reunião realizada na tarde de ontem, na sede do Ministério Público, em Porto Alegre, prefeitos lindeiros à rodovia reforçaram a necessidade de garantir acessos seguros e funcionais às comunidades do interior.

O encontro contou com a presença do presidente da Amvarp, Nestor Ellwanger, o Rim, além de representantes da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) e da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Estado. Participaram também os prefeitos de Vera Cruz, Gilson Becker, e de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, de forma virtual, e o prefeito de Santa Cruz do Sul, Sérgio Moraes, presencialmente.

Com o avanço do projeto de duplicação da RSC-287, concedido ao Grupo Sacyr, surgiram diversos pontos críticos que afetam diretamente o deslocamento de máquinas agrícolas, o transporte da safra e a rotina de milhares de famílias rurais. “A duplicação é um avanço importante, mas não podemos permitir que isso se transforme em obstáculo para quem vive e produz no campo. Os acessos precisam ser legalizados, sinalizados e funcionais, sob pena de comprometer a economia da nossa região”, afirmou Rim.

O presidente da Amvarp também destacou que a entidade seguirá atuando de forma ativa na defesa das comunidades. “Rodovia duplicada também precisa ser acessível. O campo não pode ficar isolado. Vamos continuar cobrando, acompanhando e propondo soluções, sempre com o olhar de quem conhece o território e representa as comunidades”, pontuou.

A maior preocupação dos gestores está na regularização dos acessos às propriedades rurais, muitas delas anteriores à pavimentação da rodovia. Estima-se que, ao longo dos mais de 200 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria, existam cerca de 2,5 mil acessos a serem regularizados, grande parte pertencente a produtores rurais. Uma nova agenda está marcada para o dia 4 de agosto, com o objetivo de dar continuidade ao processo de mediação e acompanhamento das demandas junto aos órgãos responsáveis.