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Envelhecer com dor ou com amor!

Expectativa de vida dos brasileiros de 60 anos passou para 80 anos. Isto, sob o ponto de vista da longevidade, pode ser positivo, mas e a qualidade de vida dessas pessoas? E o preconceito com os mais experientes? A impaciência dos filhos está quase inaceitável em nosso cotidiano.

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Envelhecer com dor e sem amor. Após os 60 anos, começam a aparecer as doenças próprias da idade. Surdez, diabetes, reumatismo, dores musculares, inflamações nas articulações, artrose e tantas outras. Dores são cada vez mais presentes. Estamos assistindo um quadro depressivo e de abandono dos nossos idosos, que muito contribuíram para nosso crescimento e para o desenvolvimento da nação.

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A velhice chega para todos, mas o que mais impressiona é que filhos, noras e genros descartam os pais e sogros em casas geriátricas, os mais abastados, e em asilos públicos, os excluídos. Abandonados a qualquer sorte, aos maus tratos de pessoas muitas vezes despreparadas. Não generalizando, mas os fatos estão sendo veiculados, em jornais e televisão.

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A face perversa do envelhecimento dos pais é quando os filhos se apropriam dos bens, brigam pela divisão, retêm os vencimentos de aposentadoria ou poupança. Beneficiados, logo abandonam o afeto e o amor. Mas felizmente, há grandes filhos que tratam pais com carinho e amor, sempre presentes em suas vidas, merecendo o nosso reconhecimento.

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“Qualquer um pode carregar seu fardo, embora pesado, até o anoitecer. Qualquer um pode fazer seu trabalho, embora árduo, por um dia. Qualquer um pode viver mansamente, pacientemente, amistosamente até que o sol se ponha. E isso é o que realmente a vida requer.” (Robert Louis Stevenson, escritor britânico)

“Naquela mesa tá faltando ele. E a saudade dele tá doendo em mim.” (Sérgio Bittencourt) Pensemos nisso.