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Famílias

Diácono Dirceu Quinot

Existem as famílias nas quais nascemos e as formadas pelos amigos queridos. Todos necessitamos pelo menos de uma, e nossas vidas se enriquecem à medida que elas aumentam.
“Há dias em que minha letra se parece com a de minha mãe, inclinando-se esperançosa e um pouco extravagante para o leste. Outros dias é mais parecida como a de meu pai: decidida e vertical. Minha mãe e meu pai  permanecerão nos meus músculos até o dia de minha morte; mas não são eles os únicos.”
As famílias em que nascemos muitas vezes vivem longe de nós. Então o jeito é a gente se apoiar em nossas famílias de amigos. Estas novas famílias podem ser formadas por amigos ocasionais, adotados ao acaso, são aqueles com quem vamos à escola juntos, com quem trabalhamos ou de quem moramos perto. Eles sabem onde estivemos no último fim de semana e se nos curamos de um resfriado. Estes, muitas vezes são nossos amigos pelo fato de estarem pertos, mas se nós nos mudássemos dali, seis meses ou dois anos seriam provavelmente suficientes para que deixássemos de nos lembrar deles. A não ser que nos tivéssemos nos tornado amigos do peito.  Amigo do peito é aquela pessoa com quem tenho muito mais afinidade, aquela com que consigo falar sem rodeios e com toda confiança. Ouvimos juntos boa música e também bons silêncios. Telefonamos um para o outro em horários em que não ousaríamos incomodar outras pessoas. Não confundimos delicadeza com generosidade. De vez em quando até discutimos. Viajamos juntos. Quando tempo e dinheiro andam curtos, uma viagem de uma ponta a outra da cidade resolve. Qualquer lugar serve, desde que possamos reunir, aguçar e comparar nossas reações. Indo e vindo, vamos absorvendo e fazendo parte da história um do outro.
As famílias são sagradas e milagrosas, pois é nelas que encontramos consolo e conforto. São elas o nosso porto seguro. Sem elas podemos sucumbir em solidão
 Um dia, no corredor de um edifício, uma senhora, que estava com 90 anos, tinha levado um tombo e machucara-se, contou o porteiro. Vivia no prédio há 40 anos. Todos os seus parentes tinham morrido e os poucos amigos que ainda viviam não a procuravam. “Como pode ser ?”. “Nós não poderíamos ficar tão sós, poderíamos?
Ousemos em criar laços familiares para que nos bons e nos ruins momento possamos ter com quem compartilhar. Se você tem uma boa família, que bom! Conserve-a! Se não tiver, ainda não é tarde, busque e com certeza encontrarás. Deus te Abençoe!!
                             
Agenda:
28 de Julho, Sábado:
15h – Encontro de Jovens na Com. Centro
18:30 – Culto Com. A. Paulo
29 de Julho, Domingo:
9:30h – Com. Centro Jubileu Confirmação e Almoço da LELUT