Everson Boeck
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Na última quinta-feira, 19 de setembro, começou a greve dos bancários. Em Santa Cruz do Sul já haviam sido paralisadas no dia de mobilização nove agências, sendo duas agências do Santander, duas agências da Caixa Econômica Federal, duas agências do Bradesco, Itaú, HSBC e Mercantil do Brasil. Além destas, os municípios de Venâncio Aires e Vera Cruz, que abrangem a base territorial do Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul e Região, também está com as agências da Caixa Econômica Federal com as atividades paralisadas.
Ontem, 23, mais um banco se somou à greve. O Banco do Brasil está com três agências paralisadas: Centro, Imigrante e Afubra (parcialmente). O movimento da categoria faz parte da Campanha Nacional dos Bancários 2013. Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul e região, Cândido Castro Machado, o primeiro dia de greve foi um momento de consolidação. “Logo no primeiro momento de paralisação, os seis bancos privados mais as agências da Caixa param e, agora, as do Banco do Brasil. A expectativa é que a greve continue ganhando força”, sublinha.
De acordo com Machado, amanhã podem paralisar as agências do Banco do Brasil de Venâncio Aires. Em Santa Cruz do Sul, apenas não estão em greve as agências do Banrisul. “A partir de hoje estaremos tentando conversar com os colegas do Banrisul para aderirem ao movimento”, adianta.
Conforme dados da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), o primeiro dia da greve nacional da categoria, a paralisação atingiu 493 unidades de instituições públicas e privadas no estado.
No quadro nacional contabilizado no segundo dia da greve, na sexta-feira, subiu para 7.282 agências fechadas em todo o país. Houve um crescimento de 18,5% na greve, em relação à quinta-feira. Agora a categoria aguarda uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Divulgação/SindiBancários
Agência do Banco do Brasil, Centro, também aderiu à paralisação
