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Greve do Judiciário ganha mais força

A greve dos servidores do Judiciário tem crescido a cada dia, e a mobilização vem ganhando força em todo o país. Entre as principais reivindicações da categoria, está o reajuste salarial. Os servidores aguardam a votação no Senado da PL 288/15, que deve garantir o aumento na remuneração. O último plano de cargos e salários da categoria vai completar 10 anos em 2016, desde então os servidores do judiciário federal não tiveram nenhum reajuste. Segundo a categoria, a defasagem já soma 60% de perda salarial. 
Inaugurando o apagão do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul, marcado para os dias 29 e 30 de junho, a categoria realizou atividades de mobilização na segunda-feira, 29. O objetivo do apagão é fortalecer a greve que já atinge cerca de 80 cidades gaúchas e todos os estados do país. Em Porto Alegre, nas primeiras horas da manhã, a direção do Sintrajufe/RS afixou faixas de protesto em defesa da reposição salarial da categoria em diversos viadutos da capital. Dessa forma, foi feita uma denúncia à população sobre “o arrocho salarial a que a categoria está submetida” e sobre “o desrespeito” com que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) vem tratando os servidores do Judiciário Federal.
Sendo assim, o apagão do Judiciário Federal no estado mostrou, que a categoria não aceita a proposta apresentada na quinta-feira pelo governo, de 21,3% de reajuste para os servidores do Judiciário, dividido em quatro parcelas anuais, e que o momento é de fortalecer a mobilização. A cada atividade e assembleia geral, os servidores superam os níveis de participação, fazendo desta a maior greve da história da categoria no Rio Grande do Sul, atingindo mais de 80 cidades. Porém, cerca de 30% dos serviços permanecem funcionando.