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Grupo de concurseiros solicita continuidade do trâmite

Reivindicação é para que provas práticas, físicas e psicológicas tenham cronograma definido

Luciana Mandler
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Grupo de concurseiros esteve na Prefeitura no início da tarde de quarta-feira, 4. Foto: Luciana Mandler

Um grupo de concurseiros que prestou prova para o concurso público da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, se reuniu na tarde dessa quarta-feira, 4, com a chefe de gabinete, Rosângela Maria Mohr Limberger, e com a comissão do concurso, representada por Juliana Panke, para repassar as reivindicações relacionadas ao andamento do certame ao prefeito Telmo Kirst, bem como para o Gabinete de Emergência, que é quem está impedindo o andamento das etapas do concurso, segundo um dos concurseiros Juliano da Silva. “O que está impedindo é o protocolo de segurança da banca”, diz.

Na tarde dessa quarta, o Gabinete de Emergências também se reuniu para tratar do assunto. Segundo informações passadas para uma das concurseiras, que também busca por respostas para a continuidade do processo, a justificativa é que falta o protocolo de emergência da banca da Consulpam. Ou seja, enquanto eles não apresentarem não há como dar andamento no processo. O que o grupo de aprovados está fazendo é solicitar que seja cobrado com maior ênfase da banca o andamento do trâmite.

ENTENDA

Para o concurso público de Santa Cruz foram lançados quatro editais. Dois já foram homologados enquanto faltam outros dois, que estão relacionados aos casos dos concurseiros que buscam agilidade nos certames, que sequer foram homologados, pois dependem da prova prática (TAF, de aptidão física) para alguns e avaliação psicológica ou outros tipos de provas práticas para outros.

ANDAMENTO

O diálogo com o Poder Executivo vem ao encontro de que ocorra a homologação e posterior aconteça o chamamento dos aprovados. Para Fabrícia Unfer, que é professora e trabalha em uma escola como monitora e aguarda o próximo passo do concurso, tendo sido aprovada em segundo lugar para vaga de auxiliar de disciplina, a demora para chamada das provas práticas é o que incomoda. “No meu caso é a prova psicológica. Entendemos que como agora estão havendo mais liberações de eventos e festas precisamos de uma resposta em relação a nossa vez”, reflete. “Prestamos o concurso, sabemos que temos vagas, estamos prestes a sermos chamados e isso não está acontecendo ainda”, lamenta.

Com o mesmo pensamento, Juliano da Silva, que prestou concurso para vaga de guarda municipal, quer respostas. “Estamos aqui representando cada concurseiro, de diferentes áreas, e o que queremos é que nos deem uma data. Foi um ano difícil para todos, mas eles têm que olhar para o candidato e ver o que ele está sofrendo até agora. Teve gente que ficou desempregada e está aguardando essa vaga para pleitear”, aponta. “Queremos o andamento do concurso e que até o fim do ano se tenha uma data para primeira fase, teste físico e teste prático e que no ano que vem se tenha um cronograma padrão para que possamos nos organizar”, finaliza.

REUNIÃO

Na avaliação de Fabrícia, a reunião foi produtiva e o grupo foi bem recebido por Rosângela, bem como pelo secretário de Administração, o chefe de Recursos Humanos e uma responsável pela comissão da banca. “Nos disseram que estão preparando um protocolo para apresentar ao comitê. Vamos aguardar passar o período eleitoral, pois agora nada pode ser feito, e esperamos que aconteça algo”, sublinha. Segundo o secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal, Régis de Oliveira Júnior, a Secretaria de Administração deve anunciar na próxima semana um protocolo de segurança aos nomeados.