EVERSON BOECK
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Na tarde da última terça-feira, 25, Cláudio Roberto Wetzel, de 54 anos, reviveu momentos de tensão, quando criminosos invadiram a Joalheria Wetzel, na Rua Tenente Coronel Brito, no Centro de Santa Cruz do Sul, e realizaram um assalto à mão armada. O incidente o fez recordar quando, em 26 de outubro de 2011, a loja também foi assaltada e, em 2003, quando foi arrombada.
Cláudio conta que, às 14h34min desta terça-feira, dois homens armados invadiram a loja e anunciaram o assalto. Estavam no estabelecimento oito pessoas – Cláudio, dois clientes e os funcionários. Foram roubados brincos, joias, relógios, dinheiro e outros objetos de valor. O sócio-proprietário da loja foi levado para os fundos onde se encontrava o cofre. “Eles me deitaram no chão e ficaram com a arma nas minhas costas. Desde que chegaram pediam ouro e dinheiro”, lembra.
Segundo Wetzel, tudo foi muito rápido. As 14h37min, os bandidos saíram da joalheria onde um Peugeot cinza-chumbo com outros dois homens os aguardava. “Tudo o que foi possível pegar em três minutos, eles levaram”, relata. A polícia compareceu rapidamente, mas os criminosos não foram localizados. Cláudio conseguiu anotar a placa do veículo que, segundo a polícia, é clonado.
As imagens das câmeras de segurança já estão de posse da Polícia Civil, que realiza as investigações. Para Cláudio, o principal motivo que tem motivado os ataques a joalherias é a alta valorização do ouro. “Um quilo de ouro hoje vale R$ 115 mil. Além disso, é fácil de carregar”, avalia.
Banco de Imagens
Imagens das câmeras de segurança registram o momento do assalto em
que o bandido entra atrás do balcão e rouba os objetos
