Início Geral Justiças Estadual, Federal e do Trabalho seguem em greve

Justiças Estadual, Federal e do Trabalho seguem em greve

Todos os servidores da Justiça Estadual que entraram em greve seguem parados nos Fóruns nas cidades gaúchas. Os servidores estão parados para protestar por reajuste de salário, plano de carreira e redução da jornada de trabalho. Eles cobram ainda a definição de um calendário de reposição das perdas salariais e o auxílio-alimentação no valor pago aos juízes, de R$ 799,00. Atualmente, são 39 servidores no Fórum.
Os servidores da Vara Federal e da Justiça do Trabalho também seguem em greve, sendo que, a greve dos servidores do Judiciário Federal completou um mês. Em assembleia geral da categoria dos trabalhadores decidiram nesta última quinta-feira, 9, dar continuidade à paralisação. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul (Sintrafuje), Ruy Almeida, o objetivo é manter a mobilização até a decisão da presidente Dilma Rousseff de sancionar ou vetar o projeto de lei que trata da reposição salarial da categoria. A presidente tem até o dia 21 para sancionar a pauta. Uma nova assembleia já está marcada para o dia 22 de julho.  

Arraial da Greve

A semana em que a greve completa um mês terminou com muita animação, música e comida típica. O Sintrajufe/RS promoveu, nesta sexta-feira, 10, o Arraial da Greve, a partir das 14h, na 1ª Instância da Justiça Federal, em Porto Alegre. A atividade mostrou mais uma vez a disposição de luta da categoria em busca da sanção do PLC 28/15. (J.F.)

 

Quem está em greve (em todo o país):

Servidores vinculados à Previdência Social do INSS;

Professores e técnico-administrativos das escolas federais;

Servidores da Justiça Estadual;

Servidores da Justiça Federal e da Justiça Eleitoral;

Servidores da Justiça do Trabalho.

A proposta salarial, considerada rebaixada, parece, inclusive, ter lançado mais setores à paralisação: após cerca de seis anos sem participar das greves nacionais do funcionalismo, os servidores do INSS começaram a parar as agências da Previdência Social no mesmo dia da negociação. A saúde federal também deve aderir. Os professores e técnico-administrativos das escolas federais decidiram parar a partir do dia 13 de julho. Já os setores da administração pública organizados em torno da Condsef indicaram o início da greve para o dia 22 próximo, mesma data, aliás, em que se articula uma marcha do funcionalismo a Brasília – dia que poderá ser revisto em função da próxima rodada de negociação. (J.F)