Início Geral Marco Antônio dos Santos: longa experiência no setor sindical

Marco Antônio dos Santos: longa experiência no setor sindical

Jéssica Ferreira
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Na última sexta-feira de fevereiro, 26, a recém diretoria do Sindicato Rural de Santa Cruz do Sul tomou oficialmente posse para a gestão 2016/2020. O evento ocorreu no Restaurante do Esporte Clube Avenida, situado na Rua Guilherme Lamberts.
Em entrevista, Marco Antônio dos Santos, que está entrando em seu quarto mandato consecutivo à frente do sindicato, salientou o trabalho que tem realizado e suas principais metas durante seu novo período de gestão. Santos iniciou em 1999 como vice-presidente do Sindicato Rural, contudo, no ano seguinte acabou assumindo a diretoria em função da desassociação do antigo diretor.
O Sindicato Rural representa a classe dos empregadores e produtores rurais acima de dois módulos de terra e, atualmente, tem extensão de base territorial nos municípios de Herveiras, Gramado Xavier, Passo do Sobrado, Santa Cruz, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde e Vera Cruz. Além disso, atualmente conta com mais de 4 mil associados registrados e 1,5 mil propriedades que fazem parte do sistema de contribuição sindical. 
“Nós trabalhamos mais na parte institucional voltada às leis, organização e defesa da categoria naquilo que ela realmente precisa. Atuamos, por exemplo, na confecção dos planos agrícolas, tendo a oportunidade de participar juntamente com o as Secretarias Estaduais de Agricultura e o próprio Ministério da Agricultura nas políticas do agronegócio”, disse Santos.
O Sindicato trabalha com o objetivo de auxiliar no equilíbrio do mercado para que o mesmo se sustente. “Contribuímos com negociações de dívidas através de ações de financiamento via banco, vendas na bolsa de valores, reguladores, enfim, nosso foco está em procurarmos junto com as instituições não governamentais este equilíbrio no mercado”, frisou.
Outro ponto, também muito importante, no qual o Sindicato Rural atua, é na parte trabalhista. Ou seja, a entidade se envolve orientando ao empregador o que deve ser feito – como a parte de salários e registros –, além do suporte técnico em cadastros como no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e no Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR). 
Santos, além de presidente do sindicato, está à frente também da Comissão dos Empreendedores Familiares Rurais – que são os “pequenos produtores”, em nível de estado através da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). “Quando iniciei no sindicato tinha muitos planos e metas, entretanto, não sabia os caminhos a serem tomados. Atualmente posso dizer que hoje conheço estes caminhos, e são em cima deles que traçamos nossas metas. Esses anos todos me proporcionaram muitas experiências e aprendizados, e, além disso, nunca estive sozinho. Ou seja, o sindicato sempre possuiu uma diretoria completa e muito bem estruturada”, ressaltou. 
No que diz respeito às linhas de produção, Santos explica que, pela indústria da qual o sistema faz parte ser de céu aberto, existe sempre a dependência do clima. “Trabalhamos no setor do agronegócio com o cultivo – e dependemos muito do tempo. Isto é, de acordo como as ações climáticas se comportam, assim são nossas ações do sindicato. Por exemplo, quando há uma grande safra, nosso trabalho é voltado em resolver problemas relacionados ao preço, estoque e transporte. Porém, quando a safra acaba sendo pequena, os problemas que resolvemos são ainda maiores, pois os preços tendem a subir, existe a falta do produto, enfim”, explicou.