Início Geral Meio Ambiente lança programa para acompanhar situação das árvores no Município

Meio Ambiente lança programa para acompanhar situação das árvores no Município

Foto: Arquivo

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) iniciou um novo projeto para cuidar das árvores de Santa Cruz do Sul. Através do programa “De olho na árvore”, equipes percorrerão a cidade para identificar locais onde devem ser feitos novos plantios.

Conforme o titular da pasta, Jaques Eisenberger, a ação consiste em mapear as áreas onde existem canteiros abertos sem a presença de árvores para posterior plantio de espécies adequadas no período correto do ano. Paralelamente, a Semass está concluindo a elaboração do Termo de Referência para a contratação de inventário da arborização pública do Município, documento que embasará a atualização da Lei Municipal de Arborização Urbana. “Estas ações evidenciam a preocupação da administração municipal em manter um dos principais patrimônios ambientais de Santa Cruz conservado e seguro”, avalia.

Ainda dentro do escopo do programa, a secretaria trabalha no desenvolvimento de um aplicativo colaborativo. A ferramenta permitirá ao usuário fotografar locais onde árvores foram cortadas e precisam de reposição e também informar sobre situações de risco – à integridade física dos cidadãos, à rede elétrica e ao trânsito – oferecidas pelas mesmas para remoção. Conforme Eisenberger, as informações coletadas serão enviadas diretamente ao banco de dados da Semass, dando agilidade à secretaria para avaliar o caso e determinar a medida a ser adotada.

Cortes

Eisenberger salienta à comunidade que o corte de árvores deve obedecer a critérios técnicos e legais. Quando sob fiação elétrica, A RGE possui licença emitida pela FEPAM, válida até 09/11/2023, para a supressão de vegetação. Cabe à companhia fazer a compensação, com o plantio de mais de um milhão de mudas sob gestão e fiscalização do órgão ambiental estadual. No caso das remoções feitas pela administração municipal, elas são realizadas com amparo em relatórios de vistoria da Defesa Civil, atestando risco iminente de queda em função de seu estado fitossanitário, o que muitas vezes não é muito aparente mas compromete a segurança da população.