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O caminho do hexa começa hoje

Jefferson Bernardes/VIPCOMM

Felipão, último técnico a ser campeão mundial pelo Brasil: 12 anos depois, ele volta a comandar a Seleção numa Copa

Nelson Treglia
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Pela segunda vez em sua história, o Brasil sedia a Copa do Mundo de futebol. Sem dúvida, um acontecimento que vai marcar a vida do país. Em 1950, as terras verde-amarelas receberam a quarta edição do evento. A partir das 17h desta quinta-feira, 12 de junho, a Seleção Brasileira faz o jogo de abertura desta que será a 20ª edição do Mundial. Na Arena Corinthians em São Paulo, o adversário é a Croácia, que teve como grande campanha o terceiro lugar em 1998, na França. Já o Brasil, cinco vezes campeão mundial, inicia sua trajetória rumo ao hexacampeonato.
Um dos desafios da seleção canarinho é tentar algo inédito: ser campeã mundial em casa. Em 1950, não foi possível. Mas, em 2014, as chances são muito boas, principalmente se considerarmos o que aconteceu na Copa das Confederações, no ano passado. Em casa, o Brasil ganhou um intenso apoio do torcedor e conquistou o título vencendo todos os jogos. Na final, um 3 a 0 inapelável contra a atual campeã mundial Espanha.

UMA SELEÇÃO FORTE

Para vencer a Copa do Mundo, o técnico Felipão mantém o que deu certo em 2013. O grupo de jogadores da Seleção é praticamente o mesmo da Copa das Confederações. A equipe já demonstrou que possui qualidades, especialmente quando joga no Brasil. Em relação às cinco conquistas anteriores em mundiais, o escrete tem o reforço do 12º jogador, a torcida. Mas também conta com atletas de altíssimo nível técnico como a dupla de zagueiros mais cara do mundo, Thiago Silva e David Luiz, que jogarão juntos na próxima temporada europeia pelo Paris Saint-Germain. O clube francês gastou 94 milhões de euros com os dois defensores brasileiros (cerca de R$ 318,8 milhões).
Os dois laterais brasileiros, pela direita Daniel Alves e pela esquerda Marcelo, defenderam os dois maiores clubes espanhóis nos últimos anos: o Barcelona e o Real Madrid, respectivamente. Marcelo vem de um título na Liga dos Campeões da Europa, marcando gol na final contra o Atlético de Madri.
A grande expressão técnica da equipe brasileira é Neymar, como vem sendo apontado exaustivamente. O atacante disputa sua primeira Copa do Mundo. Em 2010, houve um clamor nacional em torno de sua convocação, mas o então técnico Dunga preferiu deixá-lo fora. Quatro anos se passaram e Neymar amadureceu. Ele conta com a parceria do meia Oscar, uma das grandes revelações dos últimos anos, embora tenha sofrido críticas recentemente. O centroavante Fred é a esperança de gols e oportunismo, com toda sua experiência, aos 30 anos de idade. Ele vai para sua segunda Copa: em 2006, integrou o plantel do treinador Carlos Alberto Parreira, que hoje é coordenador técnico do Brasil.
E, na comissão técnica, reside um dos maiores votos de confiança do torcedor. O técnico Felipão conquistou o último título do Brasil, em 2002. Parreira comandou a Seleção no tetracampeonato, em 1994. Portanto, há motivos de sobra para acreditar. Rumo ao hexa!