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O humor irreverente de Rodrigo Sant'Anna

Alyne Motta – [email protected]

Uma simplicidade em pessoa, com um humor fora de série, relação que mantém desde muito cedo. Assim é o ator Rodrigo Sant’Anna, que ganhou o gosto do público com a personagem Valéria Vasquez, do programa Zorra Total, na Rede Globo, e seu bordão “Ai como eu tô bandida”.

Alyne Motta

Rodrigo Sant’Anna trouxe comédia sobre política à Santa Cruz do Sul

Mas não é só de Valéria que vive o ator. Outros seis personagens foram criados por ele e apresentados na noite de sábado, 4 de agosto, durante o espetáculo Comício Gargalhada, no Teatro Mauá. “Nunca soube imitar outras pessoas, então criei as minhas”, declarou o ator, durante entrevista.
E nesses personagens, surgiu a oportunidade de fazer parte do programa Zorra Total. “Eu fazia a Valéria no teatro. Quando recebi o convite da televisão, estava pensando num bordão que não fosse agressivo”, explica o ator, que usava a frase “Ai como eu tô piranha”.
De tanto pensar, surgiu o termo “bandida”, que caiu nas graças de todo Brasil. “Nunca imaginei que a frase ia pegar e se tornar um sucesso”, comenta Rodrigo. Sucesso, aliás, que para o ator é muito equivocado. “Há quem acredite nesta palavra, eu acredito no retorno que o público me traz”, afirma o ator.
Pela primeira vez em Santa Cruz do Sul, Rodrigo saiu encantado. “Não existe outra região mais bonita que o Sul. É um lugar limpo, organizado, e com uma beleza incrível. Até penso em largar a carreira e vir morar aqui”, brincou o ator, que teve a oportunidade de tomar chimarrão pela primeira vez.

COMÍCIO GARGALHADA
Para reunir a diversidade de personagens, o ator Rodrigo Sant’Anna criou o espetáculo Comício Gargalhada. “O universo da política é surreal e amplo, e só ali poderia juntar todos”, explica. Com o riso garantido, cabe ao público levar a sério a crítica instaurada nas piadas.
Com um roteiro pré-estabelecido, Rodrigo traz suas piadas e as promessas dos políticos, candidatos a uma eleição. “É uma oportunidade das pessoas se divertirem, até porque a política parece mais uma piada do que coisa séria”, avalia o ator. No espetáculo, traz sete personagens.

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