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Operação Golfinho registra 500 salvamentos

Luana Ciecelski
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A Operação Golfinho, realizada em todo o Rio Grande do Sul, nas praias do litoral norte e sul e em balneários do interior do Estado seguem contabilizando os números de salvamentos realizados diariamente. Na terça-feira, 13 de janeiro, aos 25 dias de operação, litoral norte, sul e águas internas chegaram a soma de 500 registros. O dado corresponde a uma média de 17 salvamentos por dia.
Na terça-feira, 13, dia em que a operação atingiu a marca, o litoral norte registrou sete salvamentos e o litoral sul, teve apenas um registro. No total, o litoral norte já soma 398 salvamentos, o litoral sul 51 registros, e as águas internas também 51. Além disso, desde o início da operação, no dia 20 de dezembro de 2014, foram registrados 3 afogamentos. Os municípios com a maior quantidade de registros são, Torres, que acumula 105 salvamentos, Tramandaí, com 75 registros e Capão da Canoa, com 45 registros.
Além dos salvamentos, o que também acumulou registros na última terça-feira, foram as ações da Brigada Militar no policiamento ostensivo. No total, foram 10 prisões em flagrante no litoral norte que já totaliza 207 ocorrências desde o início da operação, e quatro prisões em flagrante no litoral sul, que acumula 122 registros. As causas das prisões, são as mais variadas, indo desde infrações graves de trânsito, apreensão de drogas, armas entre outras irregularidades.

Divulgação/BM

Salva-vidas realizam uma média de 17 salvamentos por dia no RS

Bicicletas chamam a atenção

A Brigada Militar vem se destacando na 45º Operação Golfinho por suas atividades de salvamento e policiamento nas cidades do litoral, mas também pela forma como essas atividades estão sendo realizadas.
Quem passeia pelas ruas e avenidas de Tramandaí pode observar os PMS atuando no policiamento motorizado, em viaturas, como é comum também no interior, além de motocicletas, cavalos e a novidade dessa temporada: as bicicletas, que chamam a atenção por onde passam.
Os veículos que já haviam sido utilizados na operação do verão passado em Capão da Canoa chegaram nesse ano em outras praias. De acordo com o comando da operação, uma das vantagens é que as bicicletas trazem mais uma possibilidade de patrulhamento mantendo a proximidade com a comunidade. A consequência é uma sensação de segurança maior para moradores e veranistas.

Divulgação/BM

Policiais circulam em viaturas, motocicletas, cavalos e também bicicletas

Abordagem a pescadores
 
Na tarde da última segunda-feira, 12 de janeiro, o Comando Ambiental da Brigada Militar realizou uma varredura nas praias do litoral norte, com o objetivo de coibir a pesca predatória e o uso irregular de petrechos para tal atividade.
De acordo com o relatório da BM, durante a fiscalização a guarnição abordou dez indivíduos pescando irregularmente nos municípios de Tramandaí e Imbé, sete indivíduos estavam pescando com tarrafas, e três indivíduos pescando com coca/puçá – uma espécie de cestinha – sem possuir autorização, incorrendo em crime tipificado na lei dos crimes ambientais.
Todos os instrumentos de pesca que estavam sendo utilizados de forma ilegal, foram apreendidos, os proprietários foram orientados sobre a legislação e as ocorrências foram registradas. Em seguida todos foram liberados.
O Comando Ambiental salientou que existem critérios técnicos e padrões de uso para a atividade de pesca na bacia hidrográfica do rio Tramandaí estabelecidos na Instrução Normativa nº 17, de outubro de 2004. De acordo com a norma, é proibida a pesca na desembocadura da lagoa de Tramandaí e da Boca da Barra até três mil metros em direção ao oceano e também é proibida a pesca sobre a ponte Giuseppe Garibaldi, exceto com linha de mão ou vara, linha e anzol, carretilha ou molinete com no máximo três anzóis.