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Outubro Rosa: A importância da prevenção

Movimento Outubro Rosa nasceu na década de 1990 com o objetivo de estimular a população no controle e prevenção do câncer de mama

Divulgação
Vacina contra o HPV previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas

O mês começa e com ele o movimento Outubro Rosa para falar da importância da prevenção ao câncer de mama.
O movimento Outubro Rosa nasceu na década de 1990 com o objetivo de estimular a população no controle e prevenção do câncer de mama. Dessa forma, durante o mês, é reforçado a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.


O diagnóstico precoce nos casos de câncer de mama é que aumenta a taxa de cura, por isso o autoexame é tão importante, pois através dele que mais de 80% dos tumores são descobertos.


Podemos aproveitar o gancho e falar sobre outro câncer que podemos prevenir inclusive com vacinas. O HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres provocando verrugas e até câncer. É uma infecção sexualmente transmissível e suas principais formas de prevenção são com o uso de preservativos e vacina.


A clínica Imuniza dispõe da vacina contra o HPV, que previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos 6, 11, 16, 18. Previne também o câncer de colo de útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).


É indicada para todas as pessoas a partir dos 9 anos de idade e o esquema vacinal consiste em duas doses para meninos e meninas de 9 a 15 anos, e três a partir dos 15 anos. É contra indicada apenas para gestantes e pessoas que apresentam alergia a algum componente da vacina.


A vacinação contra o HPV é uma importante arma de prevenção ao câncer de colo de útero e vai muito além disso. Cânceres orofaríngeo e anal podem afetar homens e mulheres, por isso a importância de ambos os sexos se vacinarem.
Procure a Imuniza mais próxima e venha se proteger também.
Pensou vacina, pensou Imuniza.

Reconstrução da mama e atividade física para o resgate da autoestima

Nódulo endurecido, fixo e, geralmente, indolor. Mudança na aparência, posição ou formato do mamilo, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, pele da mama vermelha ou parecida com a casca de uma laranja, pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas. Esses são alguns dos sinais do câncer de mama. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mostram cerca de 66.200 novos casos em 2020, representando 29,7% de todos os canceres listados no Brasil.


Nem sempre a mastectomia (retirada da mama) está indicada, porque vai depender de diversos fatores, mas principalmente da extensão do tumor, porém, quando ela é necessária, além de todo medo, insegurança e trauma que a doença já traz, pode vir com ela a perda da autoestima.


O cirurgião plástico Fernando Amato conta que é preciso analisar o tratamento oncológico proposto, já que nem sempre a reconstrução da mama com prótese de silicone pode ser realizada de imediato, principalmente, nos casos em que se retira muita pele ou mesmo precedem um tratamento complementar com radioterapia. “A reconstrução mamária pode fazer a diferença para o resgate da autoestima e da confiança feminina, contribuindo até mesmo para o fortalecimento da batalha contra a doença”, explica.


Diferentemente de uma cirurgia estética, a mama reconstruída tem características distintas. Amarato conta que, muitas vezes, os mamilos precisam ser refeitos. “A mama reconstruída não terá a mesma aparência da mama saudável, já que pode ficar com cicatrizes e consistência diferente. Por isso, sempre oriento que a paciente busque suporte psicológico para superar esse momento”, comenta. Ainda como resgate da autoestima, durante e depois do tratamento de câncer, praticar atividade física, ter uma alimentação saudável e manter o peso adequado, além de contribuírem para uma melhor qualidade de vida, ajuda muito no resgate da autoestima.

Cirurgia reparadora é lei

A realização de cirurgia plástica reparadora, com ou sem o uso de dispositivo médico implantado (prótese de silicone), passou a ser garantida para todas as pessoas graças à lei 9.657/18, que altera as leis 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 9.656, de 3 de junho de 1998, ampliando as normas existentes para os casos de cirurgia plástica reparadora para todas as mutilações, reforçando a cobertura da cirurgia pelos planos de saúde, de acordo com o projeto de lei aprovado. “E isso vale independentemente de quais sejam as mutilações, ou qualquer que seja a deformidade e até mesmo para o uso de materiais implantáveis, como a prótese de silicone na mama como também outros materiais para outras áreas do corpo. Preferencialmente, realizados no mesmo tempo cirúrgico da cirurgia mutiladora ou deformante”, explica Amato, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).