EVERSON BOECK
[email protected]
O 18º Núcleo do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), com sede em Santa Cruz do Sul, realizou na última sexta-feira, 28, uma plenária para os funcionários de escola da região de abrangência do órgão. O evento ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários, na Rua Sete de Setembro, 489, no Centro. Dentre os assuntos da pauta, foi discutido sobre o plano de carreira, piso salarial, formação profissional e inclusão de todos os funcionários de escola no plano de carreira.
A presidente estadual do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, lembrou que hoje não existe uma lei do piso para os funcionários e frisou que a entidade busca uma lei estadual ou federal para que estes profissionais tenham o piso garantido. “Estamos fazendo esta luta pela implementação desta lei, mas, também, pela criação de uma lei específica para os funcionários de escola”, argumenta.
Outro ponto destacado pela presidente é a visão da entidade como um funcionário de escola sendo visto como um trabalhador em Educação. “Acreditamos que o processo educacional acontece desde que o aluno coloca a mão no portão da escola até quando ele sai e nisso todos os profissionais naquela instituição fazem parte deste procedimento pedagógico”, salienta. “Nós temos funcionários de escola que hoje são diretores de escola, integrantes da direção estadual do Cpers e diretores de núcleos. Eles têm um papel muito importante e são uma parcela da categoria de muito valor”, ilustra.
MESA REDONDA CANCELADA
O Cpers/Sindicato, através da presidente Rejane de Oliveira, participaria, às 8h30min de sexta-feira, de um debate a ser realizado na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), dentro do evento “Educação e Pedagogias: problematizações”. A Mesa Redonda, cujo o título era “Fundamentos da reforma do ensino do Rio Grande do Sul”, contaria com a participação de um representante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outro da Secretaria Estadual de Educação.
Segundo Rejane, como o Governo do Estado avisou que não estaria no debate, o mesmo foi cancelado. “Eu já estava em Santa Cruz, na quinta-feira à tardinha quando recebi a notícia de que o evento não aconteceria. Obviamente não nos causa surpresa, uma vez que já conhecemos a postura do governo que não consegue sustentar sua política. Porém, pela manhã nós fomos até a universidade para mostrar que o Cpers/Sindicato não se negou ao debate, mesmo porque o fato de o governo não querer estar presente não significa que nós não poderíamos expressar nossas opiniões e fundamentos”, esclarece Rejane.
ROLF STEINHAUS
Além do plano de carreira também foi tratado sobre o piso salarial
e formação profissional
