Suilan Conrado
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Na tarde desta quinta-feira, 25, o 18º Núcleo do Centro dos Professores Estaduais do Rio Grande do Sul, (Cpers), realizou uma reunião nas dependências da Escola Estado de Goiás, em Santa Cruz do Sul, com a intenção de avaliar os três dias de paralisação da categoria esta semana.
Rolf Steinhaus
Cpers avalia paralisação como a maior de todas
O encontro também serviu para os profissionais bolarem novas estratégias a fim de pressionar o governo a cumprir a lei, pagando o piso nacional, cotado em R$ 1.567.
De acordo com o vice-diretor do 18º Núcleo, Sadi da Fontoura Porto, a greve desta semana foi a maior de todos os tempos. “Nossa mobilização demonstra o quanto estamos insatisfeitos com este governo, que não cumpre com a lei que ele mesmo criou, e não nos paga o piso”. Porto reforça que a intensa participação de cidades como Encruzilhada do Sul, Venâncio Aires, Pântano Grande, Vera Cruz e Candelária foram fundamentais para pressionar o governo.
Rolf Steinhaus
Sadi Porto: governo não cumpre com a lei que ele mesmo criou
A estimativa do Cpers regional é de que cerca de 95% dos professores da rede estadual cruzaram os braços durante os três dias de paralisação no Vale do Rio Pardo.
Após o encontro, os profissionais participaram de uma palestra com o educador popular Emilio Gennari, que abordou temas relacionados ao empresariado brasileiro, ao governo capitalista e às profissões menos qualificadas ou de baixa qualificação do mercado.