Sara Rohde
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Um incentivo à leitura, este é o principal objetivo de lançar o mais novo filho da escritora Moina Fairon Rech, intitulado ‘Bruna, a Menina que Queria Ler’. A obra literária faz parte da coleção MM Fairon e completa o oitavo título de uma série de livros infantis. A história fala sobre uma menina que desde pequena amava os livros e em meio a um universo de contos, gravuras, pinturas, e claro, sua imaginação, ela descobriu uma paixão: a leitura.
E esse amor pelos livros começou mesmo ainda sem saber ler, apenas imaginando os contos através das gravuras. Quando Bruna ganhou um livro de sua madrinha pela primeira vez, “grande e gordo, com muitas gravuras lindas e coloridas”, ela descobriu que os rabiscos embaixo das imagens eram letras, que formavam as palavras de um conto. Um universo se expandia em sua mente, e a vontade de aprender logo os poderes da leitura, fez a Bruna criar mais curiosidade. Na época, ela fingia que sabia ler, pois admirava quem tinha essa sabedoria.
E assim segue a história da Bruna. Uma menina que amava os livros, mas, que só aprendeu a ler quando entrou para escola, e estudando que ela descobriu os significados dos rabiscos. No início, ela curtia os livros com muitos desenhos e poucas letras, depois de aprender a ler, preferiu os contos mais longos, onde ela imaginava e completava o que não podia ver.
Com o passar do tempo a menina que desbravava muitas histórias entrou para o mundo da leitura e o gosto por livros aumentou. O conhecimento se expandiu, como o de qualquer pessoa que assiduamente exerce a leitura.
Segundo a escritora Moina, a obra representa o amor pelos livros, “se as pessoas soubessem o quão importante é o gosto e o prazer da leitura, não perderiam mais tempo e incentivariam os filhos sempre. Quem gosta de ler não se aperta mais. As crianças vão crescendo e acompanhando as matérias do colégio, fazendo pesquisas sem cansar”, disse.
Quem é Bruna?
A história representa a infância da Moina, a sua introdução no universo da leitura. “Desde que me conheço por gente, antes de dormir, minha mãe sempre tinha um livro de histórias grandes que ela abria e lia pra gente, fazia parte da rotina. Muitas vezes a gente já conhecia a história, mas não cansava, queria ouvir de novo. Pra mim o mundo sempre teve histórias, mas eu achava que não era o suficiente, eu precisava de mais. E só o dia que eu aprendesse a ler, eu poderia conhecer bastantes histórias e foi assim que começou”, contou.
Os desenhos da Bruna foram criados com acrílico pela Moina. A colaboração mais uma vez foi da revisora Ligia Margaret Hertzer e do diagramador Gil Kipper Produções da Zum Cultura e Diversão. Para Ligia o trabalho de revisão junto às obras da Moina fez um ciclo de amizade se criar. “Eu tenho acompanhado a dona Moina durante dois anos, e mais do que acompanhado, somos amigas. E eu não entendo com nós moramos na mesma cidade tanto tempo e não nos conhecíamos, gostando das mesmas coisas, valorizando a criatividade e a imaginação. Eu lembro até hoje quando cheguei na editora do Gil em 2016 e entreguei meu cartão dizendo que era revisora e que se ele soubesse de alguém era pra entrar em contato. No outro dia ele já me falou da Moina”, explicou. E assim se criou esta grande parceria.
Mais uma vez o patrocínio do conto ficou a cargo da Serra Fina Quality for a Better Life, que tem uma ação sustentável e investe em iniciativas que fazem a diferença para a qualidade de vida das pessoas e do planeta. Para saber mais entre no site www.serrafina.com.br.
Moina Mary Fairon Rech nasceu em Santa Cruz do Sul – RS, cidade em que reside. A escritora tem três filhos, sete netos e quatro bisnetos. É autora dos livros ‘Uma Janela para o passado’, ‘Aventura na Amazônia’, ‘A Casa Sobre Rodas’, ‘A Casa do Bosque’, ‘Serra Bonita’ e a série de contos infantis com ‘Tato’, ‘Tóbi o Cãozinho Esperto’, O Portão Mágico’, ‘A Árvore de Dinheiro’, ‘Os Mistérios da Biblioteca’, ‘A Fada Dorminhoca’, ‘O Filhotão’, ‘Os Elfos da Casa de Pedra’ e ‘Bruna, a Menina que Queria Ler’.
