Pr. Jair Hein
Jesus Cristo está na mídia. A sua imagem está no cinema, na televisão, nas revistas e nos jornais. Jesus está nas bancas dos jornaleiros e na boca do povo. Mas será esse o verdadeiro Jesus? Dionísio Pape, sociólogo francês, fez uma pesquisa tendo como tema a religião no Brasil. Iniciou no Rio de Janeiro; e o primeiro quesito foi este: “Você crê em Jesus?”. Concluiu que o quesito não era realmente adequado porque todas as pessoas responderam crer em Jesus, mas cada uma tinha uma idéia diferente.
A identidade de Jesus é tão importante que foi colocada por Ele mesmo diante dos discípulos. A Bíblia diz que perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mateus 16.13,14). Muitos aventureiros haviam aparecido nos tempos de Jesus. Teudas, prometeu dividir as águas do Jordão como fez Moisés, e não o fez. Judas, o galileu, liderou uma revolta nos dias do recenseamento. Estes acontecimentos estavam vivos na mente do povo, mas ninguém identificou Jesus com eles. Pelo contrário, o povo identificou Jesus com os seus maiores líderes espirituais: João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas.
Em todos os tempos pessoas e instituições tiveram Jesus em alta conta, como um grande personagem, ou um grande mestre, ou um grande profeta, ou ainda um espírito altamente iluminado, mas qual é a verdade? A seguir, Jesus perguntou aos discípulos: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”. Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Ele é o Filho de Deus, que se entregou como sacrifício para transformar o coração do pecador, e qualquer representação que não o apresente como Salvador e Senhor é falsa ou incompleta. Por isso, nem todo Jesus que aparece é o verdadeiro Cristo.
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