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Segurança reforçada no litoral

A Operação Golfinho está acontecendo pela 45ª vez em praias e balneários do Rio Grande do Sul e tem por objetivo intensificar as ações de policiais, bombeiros e salva-vidas. Nesse verão, as ações que iniciaram no dia 20 de dezembro, abrangem 89 cidades do litoral e interior, e todos os dias nessas localidades são registrados diversas ocorrências.
Até as 21 horas de quinta-feira, 8 de janeiro, a operação já havia registrado 392 salvamentos em aguas marítimas e internas. Dessas, 329 ocorreram no litoral norte, 23 no litoral sul, e 40 no interior. Graças ao esforço de todos os voluntários, apenas um afogamento foi registrado.
Com o grande movimento de veranistas em todas as praias, é comum que o número de ocorrências policiais também aumente nessas localidades. Até a noite de quinta-feira, 8, por exemplo, já havia sido registradas 265 prisões em flagrante, 170 no litoral norte e 95 no litoral sul, sendo que algumas delas se referem a cumprimentos de mandados e prisões de foragidos. Além disso, cerca de 880 ocorrências já haviam sido encaminhadas para registro nas Delegacias de Polícia Civil do litoral.
O número é alto, mas está dentro da normalidade, segundo o titular do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Litoral Norte (CRPO/LN), coronel Rogério da Silva Alberche. Ele afirma inclusive, que houve uma redução nos furtos e roubos se comparado com o mesmo período do ano passado e que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir um veraneio tranquilo no litoral gaúcho. “Queremos reduzir ainda mais os números das ocorrências, para isso fazemos um trabalho ostensivo. Operações como a Balada Segura garantem maior segurança ao trânsito e o uso de bicicleta por parte de policiais é uma novidade para esse ano”, disse.
Desde o dia 1º de janeiro, o litoral conta com um total de 2.600 servidores, sendo cerca de 1.400 para as atividades de polícia e de 1.200 entre bombeiros e salva-vidas. Os salva-vidas estão distribuídos em 330 guaritas: 230 no litoral norte, 30 no litoral sul e 70 em águas internas. Fim da operação: 2 de março de 2015

Ações preventivas

Como medida preventiva, algumas ações são realizadas diretamente com os banhistas. Entre elas está o uso do apito para informar, por exemplo, uma corrente forte de retorno, e as bandeiras de sinalização que seguem as cores do semáforo e informam as condições das áreas de banho.
De acordo com o chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros e coordenador-geral dos salva-vidas da Operação Golfinho, tenente-coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior, é de extrema importância uma intervenção mais forte diretamente com os banhistas. “Grande parte dos acidentes acontecem por desconhecimento, muitos não se atentam aos perigos no mar. Orientando e informando os banhistas, podemos evitar que muitos salvamentos sejam necessários”, afirmou.
Além disso, o Núcleo de Projetos Sociais da Seção de Comunicação Social da BM desenvolve diversos programas institucionais ao longo do período, como Proerd Praia, Brigada em Cena, Banda na Praia, Salva-Vidas Mirim, Salva-vidas Máster, programa Patrulha no Mar e Escolinha ABC de Trânsito.
Para quem se dirige ao litoral, Rodrigues ressalta que os salva-vidas receberam treinamento nos meses de novembro e dezembro para garantir um bom veraneio aos gaúchos e sugere o uso de pulseiras de identificação para as crianças. “As pulseiras são distribuídas gratuitamente e nela são colocados os dados dos responsáveis. É uma ação simples que garante a segurança das crianças”, disse.

Ainda mais segurança

Para aumentar ainda mais a segurança, principalmente dos banhistas, nesta sexta-feira, 9 de janeiro, 24 salva-vidas civis foram formados em Tramandaí. Todo o grupo passou por um curso de 21 dias e carga horária de 200 horas-aulas. A partir de agora, salva-vidas civis passarão a atuar, junto com policiais e bombeiros, em 21 praias do litoral norte e em 3 localidades do interior. 

Divulgação/BM

24 civis se formaram e atuarão como salva-vidas