Pelos últimos acontecimentos país afora, pela repercussão que teve a voz do povo, que se diz “ a voz de Deus”, pelo tormento causado ao governo(que por sinal foi o único eficiente, melhor, muito melhor que as greves), me remeti á muitas reflexões acerca da vida. A primeira delas é sobre o casamento: quem constrói uma família sozinho, sem um par? Todos procuram um par para fazer prevalecer o espécime, mesmo que inconsciente.Depois as amizades e a força que nos une: os assuntos que nos tornam semelhantes por serem de nosso acordo e índole e também as coisas das quais discordamos, mas que com nossa cautela e sabedoria conseguimos manter num nível superior a não abalar os sentimentos outrora conquistados. Quanto ao trabalho: inúmeras pendengas, discussões, desacordos, insatisfações, discórdias, todavia no final de toda discussão vence a sabedoria: o que é melhor para todos e para a satisfação pessoal. Não nascemos unidos e tampouco partiremos unidos, o que nos move é a força para fazer de todo ambiente o melhor lugar para se conviver, afinal vence a democracia.Na política ainda precisaremos de muitas caminhadas, pois a corrupção que se instalou há décadas ainda precisa de muito trabalho para aparar as arestas. Os poucos corruptos não podem vencer a maioria que é bem intencionada, e isso se percebe claramente agora nas ruas, crianças, jovens, adultos, idosos, todos unidos por um único ideal: o futuro da nação. Afinal o Brasil acordou e foi em boa hora. Se a união faz a força , cá estamos nós para fazer a diferença. Oxalá todos levassem como lição para suas vidas pessoais essa experiência, assim seríamos realmente uma só voz em busca de uma vez. A democracia têm servido de muito para o país sim, mas o falar, o abrir “o bocão” solitário não tem resolvido muito, ou quase nada. Somente com essa força advinda do povo letrado e não-letrado é que se percebe que as coisas que os mais poderosos temem está dando resultado. Arriba! Continuemos demonstrando nossa força, e assim nossa voz será ouvida. Não concordo com a baderneira, com o vandalismo, com os mal-intencionados que se aproveitam de nossa luta para exprimirem de forma brutal suas carências e deficiências. Estes poucos deveriam pensar que somos parte de um só bando, o das andorinhas que voam para buscar o verão e vão todas unidas, revezando liderança, porém sem perder o rumo! Desejo que tenhamos todos alma de andorinhas em busca de um lugar tranqüilo e sossegado: seja no lar, no trabalho,na família, na cidade ou país. Quando estivermos “vestidos” com as penas e bicos dos que tanto nos ensinam a lição de vida seremos projetores de um verão que não acaba, não precisaremos migrar…
* Professora das redes municipal e estadual de ensino. Email: [email protected]
