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A relação com o futebol

A relação com o futebol

 
Para a maioria dos torcedores, a relação com o futebol começa muito cedo, na infância. A tendência é que esse vínculo com o esporte mais popular do mundo se reforce na adolescência e se consolide na fase adulta. Em geral, tudo começa pelo amor a um clube. A Seleção também pode ter influência, mas o clube, para o apaixonado pelo futebol, representa bem mais. É uma generalização, mas vamos considerar que, para a maioria dos torcedores, funciona assim.
Comigo a situação foi semelhante. O clube me fez um amante do futebol. Mas, curiosamente, a primeira vez que torci foi num jogo da Seleção Brasileira. Só não conto qual era a partida porque acabaria entregando o meu clube. Aquele jogo do Brasil consolidou meu sentimento clubístico. Portanto, acredito que não sou diferente da maioria. O clube é a mola propulsora de quem realmente gosta de futebol.
Existe uma situação que é típica de muitos torcedores e se repetiu comigo. Não escolhi, num primeiro momento, o time pelo qual torço (ou torcia, já nem sei muito bem). Não fui forçado a torcer para tal clube, mas adotei a ideia, sem muita contrariedade (digamos que, em momentos de irritação, havia uma certa contrariedade, sim). Vejam só: logo no dia seguinte ao meu nascimento, já ganhei uma pequena camiseta do clube em questão. Deve ter acontecido algo parecido com muitas pessoas, creio eu.
 
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Comecei a gostar de futebol, mesmo, na adolescência. Nessa época, por pura satisfação em forma de hobby, acabei captando muitas informações sobre o esporte. Depois, na fase adulta, isto me ajudou aqui no jornal. Mantive uma coluna, basicamente sobre futebol, durante seis anos, além das matérias que fiz durante um longo tempo.
Hoje já não me considero um grande amante do futebol como na época da adolescência. Mas ainda gosto de falar sobre o assunto. Melhor do que assistir aos jogos em si, é poder trocar uma ideia sobre Grêmio, Inter, Seleção, futebol europeu, seja lá o que for. Por exemplo, de vez em quando, converso com o Cristiano Silva, que trabalha na área do esporte aqui no jornal. Troco uma ideia também com o nosso colunista Júlio Mello, que vive o futebol de uma maneira muito intensa, e com outras pessoas.
 
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O melhor conselho que eu poderia oferecer a alguém sobre futebol: não se estresse demais, seja com o time ou com a Seleção. Primeiro, para evitar mal-estar e, segundo, para não arranjar briga. As pessoas são muito mais relevantes do que uma camiseta ou uma bandeira.
 
Nelson Treglia – Interino