Alyne Motta – [email protected]
Desde as 8h, quando iniciaram as votações em Santa Cruz do Sul, o movimento de eleitores foi intenso nas seções eleitorais. Há quem chegava aos locais para votar, acompanhar, e outros para realizar a justificativa do voto. Este foi o caso da nova santa-cruzense, Fernanda Siqueira.
Residente em Santa Cruz do Sul há poucos meses, não teve tempo hábil para fazer a transferência do seu título. “Queria votar, mas cheguei ao município depois do prazo para mudar meu local de voto”, comenta a eleitora, que aproveitou a data para justificar. “Já fico em dia com as obrigações eleitorais”, acrescentou.
Alyne Motta
Valdirene, Gelson e a pequena Isabel: saída contemplou a votação e compromissos
Durante o dia, as seções tiveram movimento, com uma intensificada no fim da tarde, como o caso da família Chagas, que chegaram à Escola Goiás depois das 16h30. “Temos compromisso daqui a pouco e optamos por fazer uma única saída”, explicou Gelson Chagas.
Ele e a esposa Valdirene, tiveram a companhia da pequena Isabel. “Queremos ensinar a democracia desde cedo para ela”, comenta Valdirene. “Achamos importante que ela conheça a cidadania”, acrescenta a dona de casa, afirmando que a filha foi responsável por digitar os números dos candidatos.
EXEMPLO DE CIDADANIA
Em cima da hora também foi a votação de Willian Weschenfelder da Silva, de 24 anos. “Estava ensaiando em outra cidade. Programei a viagem de volta para estar aqui antes das 17h”, relatou o gaúcho, que fez questão de exercer o direito de cidadania e votar em Santa Cruz do Sul.
Alyne Motta
Willian: retorno de ensaio programado para votar
Pela legislação eleitoral, pessoas com idade acima dos 70 anos não são obrigadas a votar. Mas não é o que pensa o casal Elemar e Marlene Helfer. Ele, aos 78 anos e ela, aos 74, fazem questão de participar das eleições. “Enquanto podemos caminhar, vamos estar presente”, declarou Marlene.
Alyne Motta
Elemar e Marlene Helfer: vão participar enquanto puderem caminhar
