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Escola José Mânica vive nova expectativa

Ricardo Gais
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Foto: Arquivo/RJ

A comunidade da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, de Santa Cruz do Sul, vive uma nova expectativa em relação às obras do educandário que devem sair do papel. Isso porque, o projeto de execução orçamentária está em fase final, sendo que na última semana a Secretaria de Obras do Rio Grande do Sul se comprometeu em finalizar e devolver o processo para a Secretaria de Educação abrir licitação em um prazo de 45 dias. Além disso, foi firmado o compromisso, por parte do Governo do Estado, em garantir recursos no Orçamento do ano que vem para a realização da obra.


A escola vive essa aflição desde o ano de 2012, quando ocorreu a demolição do antigo prédio devido à precariedade da estrutura. Para o diretor do educandário, Vinícius Finger, ele e toda comunidade aguardam pelo início das obras o mais breve possível. “Não vamos nunca desistir de lutar pela construção do novo prédio e as demais melhorias da estrutura física”, disse.


O projeto também é abraçado pela deputada estadual Kelly Moraes (PTB), que desde o início de seu mandato se esforça para indicar recursos das suas emendas parlamentares à instituição. “Vou seguir cobrando uma solução do governo”, afirmou.


Atualmente, o educandário atende cerca de 450 alunos. Conforme o diretor, esse número já foi maior antes da demolição do prédio principal. “A média de alunos ficava entre 750/950”, sublinhou. Ele relatou que nos últimos anos a direção vem atuando com número de vagas limitado devido às salas modulares. “Sabemos que existem muitas famílias que gostariam de colocar seus filhos para estudarem aqui. Só não o fazem devido aos limites estruturais. Não achamos que fechar turmas ou diminuir o atendimento resolva a situação. Pelo contrário, é necessário investimento emergencial, a fim de atender toda a nossa comunidade”.
Apesar de toda a situação, Vinícius Finger destacou o trabalho e esforço dos professores, pais, funcionários e alunos, que continuam lutando por uma nova estrutura. “Mesmo depois de quase uma década dessa situação, continuam lutando por nossa escola”, finalizou.

O que diz a 6ª CRE

Conforme o coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, uma comitiva de lideranças locais, entre eles os vereadores Carlão Smidt (PSDB) e Gerson Trevisan (PSDB), foram tratar do assunto junto ao governo estadual. Ele disse que até meados de fevereiro espera que a obra entre em licitação para que empresas interessadas apresentem propostas.


“Eu acredito que até o final do primeiro semestre, se tudo ocorrer bem, as obras já devem começar”, pontuou o coordenador. Pinho de Moura também falou sobre a necessidade de realocação das turmas. “Como voltou a ser presencial, temos sete turmas que não conseguem vir para a sala de aula todo dia e isso não pode acontecer”, disse. Outra questão levantada é que muitos alunos da rede municipal, após concluírem o nono ano, ingressam na escola para o Ensino Médio.


Pinho de Moura salientou que a direção da escola será chamada para a discussão do assunto. “Vamos ter que avaliar a questão do primeiro ano do Ensino Médio e ver se poderemos manter ou não essa turma, mas algo será feito para que todos tenham as aulas presenciais no próximo ano”, pontuou. A reunião deve acontecer próximo do fim do ano letivo.