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Espiritismo LII

Entre os povos primitivos eram usados sacrifícios de animais ou até seres humanos, pois criam, em sua ignorância, que quanto mais valor tinha a vítima, mais agradariam a Deus. Abraão queria sacrificar seu filho Isaac, julgando com isto agradar a Jeová, pois os judeus daquela época ainda eram semi-selvagens…
Segundo os ensinamentos contidos no “O Livro dos Espíritos”, os Espíritos reúnem-se em grandes massas para produzirem os fenômenos metereológicos, como por exemplo os da tempestades.
Muitos Espíritos, enquanto se ensaiam para a vida, mesmo sem ter consciência de seus atos e sem pleno gozo de seu livre arbítrio, atuam em certos fenômenos e se constituem seus agentes.
Inicialmente somente executam, mas mais tarde, quando tiverem evoluído suficientemente, ordenarão e dirigirão os fenômenos do mundo material. Evoluindo sempre mais, dirigirão os acontecimentos do mundo moral, pois tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo até o arcanjo.
Quando numa batalha, hão Espíritos que assistem, amparam e estimulam a coragem de cada um dos exércitos; muitos só se comprazem na discórdia e destruição e a justiça da causa pouco os preocupa, dependendo de sua evolução moral.
Muitas pessoas dispõem de grandes forças magnéticas da qual podem fazer o bem, ou mau uso. Os que fazem mau uso dela, são chamados na terra de feiticeiros; no entanto não existem fórmulas nem orações para dispor da ajuda dos Espíritos. Eles riem dos que crêem em esconjuros e fórmulas mágicas; o pensamento e a fé em talismã é o que ajudam na concentração  para atraírem entidades imperfeitas, para ajudar certas pessoas em trabalhos de magia, com finalidades geralmente materiais.
Os que curam pelo simples contato, são pessoas imbuídas de pureza de sentimentos e ardente desejo de fazer o bem quando então os Espíritos benevolentes vêm auxiliá-las. Nada há de sobrenatural ou maravilhoso, pois tudo sucede dentro das leis naturais.
(continua)

Odilon S. Blank