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Espiritismo XXVI

Odilon S. Blank

Só pela teoria das vidas sucessivas poderemos de forma racional explicar tais diferenças! Ao nascermos trazemos a intuição do que aprendemos em vidas anteriores. Isto é totalmente lógico e sensato e só quem quiser ou por ignorância ou má fé negá-la poderá fazê-lo.
Se tivéssemos só uma existência para decidirmos nosso destino eterno após a morte, perguntaria o seguinte:
1- Para onde irão os selvagens que nunca ouviram falar em Jesus?
2- Quem fez o mal porque nasceu em ambiente desfavorável, em meio a miséria e ignorância e não pode instruir-se, será culpado embora tais fatores não dependeram dele?
3 – Qual o destino de centenas de milhões de criancinhas que morreram em tenra idade; algumas com poucas horas de vida?
4 – Os que vivem e morrem somente reconhecendo o fundador de sua religião (os Budistas adoram Buda, os Maometanos idolatram Maomé, etc) e até consideram o cristianismo como inimigo seu, irão para onde?
Existem inúmeras outras questões que só encontram resposta lógica e sensata , na reencarnação.
O período entre uma reencarnação e outra é muito variável. Geralmente os intervalos são mais ou menos longos. Nos mundo superiores, a reencarnação é quase imediata (ou supondes que estes trilhões de planetas existentes no Universo só foram feitos para o deleite de vossos olhos?).
Nos intervalos a alma recupera-se e continua seu aprendizado, se assim o desejar, muitos, cheios de culpa e mergulhados na maldade, procuram fugir à reencarnação, pois terão que, por meio dela, purgar seus delitos contra Lei; retardam seu reingresso na carne, mas não o evitam para sempre. Mais cedo ou mais tarde , compreendem seus erros e decidem-se a aceitarem a volta à matéria para recapitularem as matérias em que foram reprovados. Ninguém “passa de ano” na “Escola da Vida” se for reprovado e não aceitar “repetir as lições”.

(continua)