Acho que o Grêmio é favorito contra a LDU nesta primeira fase da Libertadores da América, considerando-se vários aspectos. Tem um treinador capaz de armar um time competitivo com jogadores que não chegam a ser grandes estrelas, tirando-se claro, Dida, Elano, Zé Roberto, Fernando e Marcelo Moreno que são jogadores de seleção. Mas no mais, o Grêmio é um time forte por causa do esquema eficiente armado pelo seu competente treinador.
O time chegou com moral na segunda-feira em Quito onde cerca de 50 jornalistas aguardavam a delegação, cercando principalmente os jogadores que citei no começo desta coluna. Mas voltando ao assunto, acho que mesmo jogando a primeira partida numa altitude de 2.800 metros, o Grêmio que decide na Arena dia 30, deve passar para a fase de grupos da competição.
Quarta que vem é o jogo que vai medir o começo de ano do Grêmio, com transmissão da RBS TV no Equador. Antes disso, claro, tem a estreia no Gauchão com um time de garotos em Bento no domingo.
Quantas e quantas vezes fui xingado no meu blog, no twitter e no facebook por dizer que Guiñazu, ídolo colorado pela sua entrega em campo, era um jogador ultrapassado na função de volante de um clube tão importante. Foram muitas e muitas vezes. Eu só tinha nesse tempo, concordando comigo, jogadores, ex-jogadores e técnicos de futebol que sabiam que um volante atual precisava fazer mais.
Pois falava no meu espaço no Jornal do Almoço, no Redação Sportv, aqui, e nas redes sociais, e pronto: Os tordedores colorados, principalmente os mais fanáticos vinham com tudo…
Pois agora, quando assumiu um técnico corajoso, profundo conhecedor da função de volante, que marcava e saía para o jogo e não raras vezes fazia seus gols, a primeira atitude foi permitir, para a surpresa de todos, a saída do ídolo Guinãzu. Um jogador de 35 anos, que corria muito em campo, suava para defender o clube que defendia, mas rendia muito pouco objetivamente.
Dos 5 estrangeiros que exageradamente o Inter tinha, pelo menos um precisaria sair. O primeiro escolhido foi Guiñazu. Agora os dois primeiros homens de meio-campo do Internacional, possivelmente Willians e Felipe Bastos que estão chegando, vão marcar, sair jogando pra frente, lançar, cabecear, chutar, e acreditem, até fazer gols, o que convenhamos não é nenhum mistério para um jogador profissional, sem contar é claro o Guiñazu.
Eu portanto, tinha razão. Dunga e a direção colorada tinham a mesma opinião, para começar o processo de levar o time às vitórias que não aconteceram em 2012.
