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Hoje é o Dia Nacional da Pizza

Fama da pizza é mundial e sábado foi eleito o dia de maior preferência para consumo

Quem diz que não gosta de pizza se torna sinônimo de raridade. A invenção culinária é praticamente uma unanimidade e tem até dia nacional, sendo comemorado neste sábado, 10, um dia perfeito para degustar os inúmeros sabores. No Brasil existem as mais variadas combinações, desde salgadas, doces, vegetarianas e veganas.


A data foi instituída pelo então secretário de turismo Caio Luís de Carvalho, em 1985. Para a escolha do dia alusivo foi feito um concurso estadual em São Paulo que elegeria as 10 melhores receitas de muçarela e marguerita. Assim, o dia 10 de julho foi oficialmente dedicado à comemoração.


A fama da pizza é mundial. Sua receita é composta de um disco de massa regado com molho de tomate e coberto com ingredientes variados, como queijo, carnes e ervas. Em solo brasileiro, a cidade de São Paulo é conhecida como a Capital nacional da pizza, pela forte presença da imigração italiana. Mas a história, como todos pensam, não iniciou pela Itália, mas, sim, com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os primeiros foram os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico, e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar em Etrúria, na Itália.


Ao contrário do conhecimento popular e do fato de ser considerada tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo, amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5 mil anos. A massa era chamada de “Pão de Abraão”, era muito parecida com os pães árabes atuais e recebia o nome de “piscea”. Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo, em seguida, incrementada, dando origem à pizza que conhecemos hoje.


No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva, comuns no cotidiano da região, eram os ingredientes típicos da pizza. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado à Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época, a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.


A pizza era um alimento de pessoas humildes do Sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio surgiu o termo “piscea”, na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Piscea” indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava “matar a fome”, principalmente a da parte mais pobre da população. Normalmente, a massa de pão recebia, como sua cobertura, toucinho, peixes fritos e queijo.


A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria de que se tem notícia, a “Port’Alba”, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que, inclusive, citou variações de pizzas em suas obras. Em 1962, Sam Panopoulos (1934-2017), grego emigrado no Canadá e dono de vários restaurantes, teve a ideia de acrescentar ananás a uma pizza.

Curiosidades

  • Muitos estudiosos dizem que soldados romanos assavam um tipo de pão em seus escudos, assim teria surgido a pizza, mas a forma que comemos hoje com molho de tomate, muçarela e outros recheios surgiu em Nápoles, na Itália, por volta do ano 1.520.
  • A pizzaria mais antiga do mundo fica na cidade italiana de Nápoles. Fundada em 1980, a renomada “Antica Pizzeria Port’Alba” funciona até hoje.
  • Estamos entre os maiores consumidores do pizza do mundo! Pesquisas estimam que todos os dias, os brasileiros consomem cerca de 1,7 milhões de pizza. Além de sabor campeão, que é calabresa, outros queridinhos dos brasileiros são as portuguesa e marguerita. Mas, os Estados Unidos continuam sendo o País que mais consome pizza no mundo.
  • Na Itália, a pizza é muito apreciada com cerveja. E por lá a pizza é um pouco diferente daquela que estamos acostumados aqui no Brasil. A massa é geralmente fininha e crocante, com sabores únicos e marcantes. Nada de misturas de ingredientes e exagero nas coberturas. Lá, o segredo é muito sabor, mas com bastante simplicidade. Os tipos de pizza mais comuns de se encontrar na Itália são marguerita, marinara, de cogumelo e de quatro queijos.
  • Segundo pesquisa realizada pela ECD Food Service, os sábados são os dias preferidos no mundo inteiro para as pessoas pedirem pizza.
  • Criada pelo famoso pizzaiolo Renato Viola, a pizza “Luigi XII” custa 8 mil euros ou 33 mil reais. Achou caro? Por seu tamanho, ela serve apenas duas pessoas, e sua base é praticamente de frutos do mar, como camarão vermelho, vários tipos de caviar e lagosta.
  • De acordo com o Guinness Book, a maior pizza já feita no mundo foi criada na Itália, precisamente em Roma, em homenagem ao imperador Otávio Augusto. A pizza media nada menos do que 40 metros de diâmetro e pesava cerca de 25 toneladas.
  • A expressão “acabar em pizza” surgiu no Palmeiras, na década de 50. Um dia houve uma grande discussão entre os diretores do clube, mas após a calorosa reunião, todos foram para uma pizzaria e deixaram a confusão para trás. A explicação foi dada pelo jornalista Eduardo Martins, autor do manual de redação do jornal O Estado de São Paulo.
  • A primeira pizza em terras brasileiras foi trazida pelos imigrantes italianos, no século XIX. O bairro para essa recepção foi o Brás, na cidade de São Paulo. Contudo, no início, os brasileiros não haviam aderido tão bem o novo alimento. Só a partir de 1950 que o prato se tornou popular por todo o país. (Fonte: ECD Food Service)

Qual a diferença entre pizza vegetariana e vegana?

Existem, sim, diferenças entre pizzas vegetarianas e veganas. Ambas são sem carne, porém, a vegana não leva ingredientes de origem animal. O que perfaz os apreciadores é que ambos não consomem carne, aves, frutos do mar ou qualquer outro alimento de origem animal. No entanto, existem diferentes linhas do vegetarianismo e, por isso, muitas pessoas ainda têm dúvidas em relação ao assunto.


Os ovolactovegetarianos excluem a proteína animal da dieta, mas comem ovos e laticínios. Os lactovegetarianos não consomem carne e ovos, mas ingerem laticínios; vegetariano, também conhecidos como vegetarianos estritos, não consomem carnes e nenhum alimento de origem animal como ovos, laticínios e mel. Por fim, temos os veganos, que também seguem uma dieta vegetariana estrita. A grande diferença é que, além das restrições alimentares, eles não utilizam produtos de origem animal ou que foram testados em animais.