A ginástica rítmica brasileira teve um fim de semana de destaque no cenário internacional, ao conquistar duas medalhas de prata no Campeonato Mundial realizado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. O evento, que reuniu as principais seleções da modalidade, marcou a terceira edição do torneio e contou com forte presença da torcida local. O conjunto nacional feminino brilhou com apresentações técnicas e expressivas, reforçando o crescimento do Brasil na elite da GR.
No sábado, 23, o grupo formado por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves garantiu o segundo lugar na prova olímpica, que soma as séries simples (cinco arcos) e mista (três fitas e dois pares de maças). O Japão levou o ouro, mas o Brasil superou concorrentes tradicionais como Bulgária e Itália, demonstrando evolução e consistência nas rotinas.
No domingo, 2), as brasileiras voltaram ao tapete para disputar o conjunto misto e repetiram o feito, conquistando mais uma prata. A Ucrânia ficou com o ouro, mas o desempenho brasileiro foi amplamente elogiado por especialistas e pelo público. A música, a sincronia e a execução das séries mostraram maturidade técnica e criatividade coreográfica.
Sob o comando da técnica Camila Ferezin, a equipe tem investido em treinamentos intensivos e intercâmbios internacionais. A preparação incluiu participação em etapas da Copa do Mundo e estágios na Europa, o que contribuiu para o refinamento das séries e o fortalecimento da equipe. Os resultados no Mundial são reflexo direto desse trabalho de base e da aposta em inovação e ciência esportiva. Com as medalhas, o Brasil soma pontos importantes no ranking internacional e impulsiona sua campanha rumo aos Jogos Pan-Americanos de 2027 e à classificação para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. A ginástica rítmica nacional vive um momento de afirmação e o desempenho no Rio de Janeiro confirma que o país está pronto para competir em alto nível.
