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Perdão foi feito pra gente pedir

A felicidade está na nossa capacidade de nos resignarmos. Muitas vezes somos incapazes de reconhecer um erro, por vaidade, por arrogância, ou por prepotência. Suportar a dor com resignação pode ser um resgate de um mal praticado. Cometemos erros a todo instante, mas é necessário rever nossas posições. Fale com sua consciência, é nossa melhor conselheira.

O título desta coluna é uma grande homenagem a dois grandes compositores da música popular brasileira. Mário Lago, compositor, ator, radialista, formado em Ciências Jurídicas e Sociais; e Ataulfo Alves, cantor e compositor campeão de muitos carnavais das décadas de 1930 a 1950… O seu maior sucesso foi “Amélia”, mas a música referenciada ratifico na íntegra, veja como é atual.

“Covarde sei que me podem chamar. Porque não calo no peito essa dor. Atire a primeira pedra, ai, ai, ai. Aquele que não sofreu por amor. Eu sei que vão censurar meu proceder. Eu sei, mulher. Que você mesma vai dizer. Que eu voltei pra me humilhar. É, mas não faz mal. Você pode até sorrir. Perdão foi feito pra gente pedir.”

Isso nos leva à seguinte reflexão: vale a pena pedirmos desculpas por um ato que possa ter ofendido ou magoado uma pessoa. O nosso arrependimento nos fará um grande bem, e para o ofendido, mas muito mais para nós mesmos. A mágoa, o rancor, o orgulho, não ajudam o mundo a ser melhor. Sejamos tolerantes, amáveis uns com os outros, pois aí encontraremos qualidade de vida. Pensemos nisso.

EXPRESSÕES LATINAS: “Animus” – Vontade, intenção, desejo. Para o Direito Civil, consiste no elemento subjetivo do ato jurídico; no Direito Criminal, sua importância é relevante na caracterização do ilícito penal.
 
“É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado.” (“Dicas de Realização Pessoal”/Anthony Robbins)