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Região registra poucos protestos

LUANA CIECELSKI
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Apesar de na última quarta-feira, 22 de abril, os caminhoneiros terem anunciado que fariam novas paralisações, na região e no Estado elas não aconteceram com grande intensidade. A decisão havia sido tomada após uma reunião com representantes do governo, em Brasília. Os caminhoneiros buscavam a aprovação de uma tabela de frete mínimo, o que não ocorreu. Durante a quinta-feira, 23, foram registrados sete pontos de bloqueio pelo estado e um na região e nessa sexta-feira, também em sete pontos em todo o estado.
Os pontos de bloqueio existentes na quinta-feira, foram na BR-101, em Três Cachoeiras, na BR-386, em Soledade, na BR-470, em Veranópolis, na BR-285, em Ijuí, na BR-472, em Santa Rosa, na BR-386, em Frederico Westphalen, e na RSC-287, em Venâncio Aires. No vale do Rio Pardo, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Santa Cruz, apenas um ponto da RSC-287, em Venâncio Aires havia registrado manifestações. No local, na altura do quilômetro 67, cerca de 30 caminhoneiros se reuniram a partir das 7h40.
Já durante o dia de ontem, 24, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal e com o CRBM, foram registradas manifestações no quilômetro 155 da BR 472, em Santa Rosa; no km 462 da BR-285, em Ijuí, no km 297 da BR-392, em São Sepé, no km 72 da BR-386, em Boa Vista das Missões, no km 0 da BR-468, em Palmeira das Missões, e no km 160 da BR-158, em Panambi.

Tabela Referencial será elaborada

Na noite de quinta-feira, o governo federal anunciou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicaria uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos de fretes nesta sexta. A nota foi assinada pelos ministérios da Justiça, dos Transportes e pela Secretaria-geral da Presidência da República. Mesmo rejeitada pelos caminhoneiros, o governo manterá a tabela referencial como a melhor saída para estabelecer preços do frete. Caminhoneiros alegam que a tabela, que não tem cumprimento obrigatório, não é respeitada e não baliza as negociações.
A tabela de frete mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete. (Com informações: Agência Brasil e Correio do Povo)